Pela falta de capítulo da semana passada, teremos um hoje e outro amanhã, para compensar
muito feliz por saber que estão querendo mais...
e aos poucos, vamos chegar lá... no momento do Prólogo
Boa leitura!
- o vídeo acima é como imagino a voz de Gwyn nessa música
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Gwyn se sentiu exausta.
Não exatamente o seu físico, mas sim, a sua mente. Existiam dias melhores que aqueles, e noites, menos apavorantes. Ela respirou algumas vezes, e se viu pensando em Catrin. A falta dela se tornava esmagadora, principalmente, nos momentos em que Gwyn se culpava por estar seguindo em frente. Como ela poderia merecer aquilo?
Por aquele motivo, ali estava ela, sozinha no ringue de treinamento, sentada e encarando as estrelas. Como se as estrelas pudessem lhe dar alguma resposta. Elas também estava lá, acima delas, quando a perdera. Fechou os olhos por alguns segundos e deixou uma lágrima descer. Ela se culpava por amar Nestha e Emerie, e estar se sentimento o mais perto de feliz que já chegou.
A noite fora agitada, risonha e engraçada. A noite das meninas, como Nestha chamava, incluía comida boa, livros de romances obscenos e comentários nada sutis. Ela se viu sorrindo entre uma lágrima. Era como se ela sentisse a presença de Catrin, de repente. Como se algo se enrolasse em torno de seu pulso, para acalmá-la. Quando abriu os olhos, ela sorriu, limpando uma lágrima, e acariciando uma das sombras de Azriel.
Ela não sabia se ele sabia que algumas sempre lhe encontravam, mesmo como ele longe. Contudo, seus sonhos no passado, fizeram-lhe apens se apegar ainda mais as sombras, mesmo que ela não tivesse coragem de questionar sobre aquilo para o Encantador. O que ela diria? Ei, shadowsinger, eu sonhei por anos com sombras, e quando te conheci, me senti em casa, mesmo após perder tudo?
Ele a acharia maluca, e não era o tipo de reação que queria que ele tivesse sobre ela. Na realidade, Gwyn nunca sabia o que esperar. Quando ela o olhava, não pensava muito ou ficava desconfortável, ela apenas... era ela. Parecia ser o suficiente.
— Veio para não me fazer companhia? — perguntou, e a sombra se enroscou em sua mão esquerda, como a estratégia que elas desenvolveram, dias antes, para que Gwyn pudesse entende-las. A mão esquerda era um SIM. — E o seu mestre está por perto? — antes que a sombra pudesse responder, Gwyn revirou os olhos para si mesma. — É claro que ele está, estamos na casa dele...
A sombra girou no ar, e por algum motivo, Gwyn pareceu entender que ela sorria. Aquela casa agora também era dela. Ssuspirou fundo, sabendo que precisava aceitar a sua escolha. Fora sua escolha largar o sacerdócio. Fora sua escolha aceitar a proposta de Rhysand e ser uma pesquisadora oficial da Corte Noturna. Ela não sabia se o título existia antes, mas o Grão-senhor parecia gostar de criar alguns.
