Capítulo 7- Treinamento

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Harry sonhou com a guerra.

Oh, a guerra.

Os edifícios tinham um feitiço incendio lançado sobre eles, fumaça ondulando no ar. O céu parecia recuar, tentando e falhando em escapar do cinza cruel. O palácio estava intocado, naturalmente, mas seus oponentes mantiveram seus olhos nele como lobisomens firmes, inabaláveis ​​pela prata. Eles gritaram feitiços aleatórios que Harry desviou com a mão, ou alguns dos bruxos e bruxas ao seu lado o fizeram.

Ele sentiu a raiva invadindo-o, pulsando em seus ouvidos. Ecoou e correu ao longo das teias de sua mente. Harry percorreu a multidão, lançando expelliarmus e stupefy esquerda e direita, sua bússola mental, girando descontroladamente. Seu olhar procurou, e procurou, por cima da cabeça das pessoas, procurando por uma loira, um homem.

Quando ele o encontrou, o homem jogou sua varinha para longe. Doeu, os olhos se arregalando além do que ele pensava ser possível. Harry engasgou, procurando por ele imediatamente de joelhos, mas sendo chutado enquanto o fazia. Ele praguejou uma, duas vezes. Novamente.

Demorou um segundo antes que ele pudesse se lembrar que ele poderia usar magia sem varinha. Ele poderia. Mas ele não conseguiu conjurar a energia ali. Ele estava fraco. Tão fraco. Seu coração bateu contra o peito rapidamente, disparando quando ele sentiu uma varinha familiar inclinar sua cabeça para a frente pelo queixo. Seus olhos verdes encontraram os cinzas.

"Levante-se."

Harry engasgou acordado, a mão batendo em seu peito imediatamente. Ele estava ligeiramente ciente de Draco ao seu lado, olhando para ele com um olhar preocupado e carrancudo. Ele tentou respirar, sentando-se enquanto o fazia. Ele fechou os olhos, concentrando-se em sua respiração e nos pássaros lá fora. Draco ficou em silêncio.

"Você ... você está bem?" A voz de Draco era baixa. Harry estremeceu. Acontece que não foi um pesadelo. Não havia ameaça, mas os olhos vigilantes de Draco eram penetrantes mesmo em um sonho. Ele engoliu em seco e acenou com a cabeça para a loira, forçando-se a abri-los.

"Sim. Peachy."

Se Draco achou isso engraçado, ele não demonstrou. Ele virou a cabeça e olhou pela janela. Quieto. Ninguém saberia se ele estava simplesmente perdido em seus pensamentos ou carregando os fardos do céu.

"Você ainda está aqui", sua voz era baixa. Musical. Isso o levou de volta ao momento em que se conheceram. Não faz muito tempo. Não faz muito tempo e ainda assim Harry sentia que a memória pareceria um pergaminho velho e cinzas se pudesse tocá-la.

"Eu estou, sim."

"Estou feliz," Draco se virou para encará-lo. Calculativo por um segundo, em branco por outro. Harry tentou dar um sorriso, empurrando os cobertores de cima dele. Draco não reagiu, mas havia perguntas em seus olhos.

"Eu preciso comer," Harry explicou, "E eu quero ver o Ron."

Draco franziu a testa com isso, e Harry sentiu a necessidade de dizer que Ron era apenas um amigo - mas por que deveria? Não havia nenhuma razão real para explicar seus relacionamentos com Draco.

"Te vejo mais tarde", acrescentou Harry. Draco acenou com a cabeça e voltou a observar o que quer que estivesse acontecendo do lado de fora da janela. Harry saiu da sala silenciosamente.

Cordões Vermelhos Puxam Corações CansadosOnde histórias criam vida. Descubra agora