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Eu e S/n fizemos uma viagem de carro que durou três horas e meia

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Eu e S/n fizemos uma viagem de carro que durou três horas e meia. O caminho foi divertido, já que cantamos, fizemos alguns jogos pelo caminho e conversamos sobre
coisas bem aleatórias, como vida em outros planetas e até as guerras que já aconteceram no mundo. Qualquer assunto era bom quando eu falava com ela e isso era o que mais mostrava o quanto éramos amigos, por mais
que eu quisesse ser mais que isso.

Chegamos até a fazendo e assim que saímos do carro, eu dei uma olhada em volta e fiquei feliz por ver que tudo parecia igual. Os melhores anos da minha infância haviam sido vividos ali e eu era grato por aquele lugar existir e ser da minha família.

A fazenda pertencia aos meus avós. Meu avô
infelizmente já era falecido, mas minha avó tinha pulso firme, eu até brincava dizendo que ela viveria mais do que eu. Minha mãe passou a morar com ela depois do divórcio. Meu tio e sua esposa sempre preferiram ficar e criar a minha priminha na natureza desde cedo.

- Josh! - ouvi uma voz aguda gritar por mim
assim que eu e S/n chegamos perto da entrada.

- Sofya! - abri meus braços e recebi um forte abraço da garotinha de oito anos que se animou ao me ver.

- Como você cresceu! - acariciei seus cabelos e sorri para ela.

- Você não cresceu muito. - apertou meu nariz. - Oi! - ela olhou para a S/n.

- Oi! - S/n sorriu de volta.

- Você é a amiga modelo do Josh?

- Sou sim.

- Você é tão bonita! Por que não namora com ela? - perguntou olhando para mim. - Por que vocês não namoram? - virou sua atenção para a S/n.

- Ah... - indaguei um pouco sem jeito, olhando minha amiga de relance que agora se encontrava corada e rindo. - Você faz perguntas demais, baixinha! Vamos ver o resto do pessoal.

Sofya saiu correndo na frente e eu caminhei calmamente ao lado de S/n. Na varanda, estavam minha mãe e minha avó, que acenaram ao nos ver.

- Meu querido! - minha mãe veio até mim e me deu um abraço apertado. - Que bom te ver! Está gordinho, sinal de que está vivendo bem. - apertou minha barriga e eu ri. - E você deve ser a S/n. Sou a Úrsula.

- É um prazer. - S/n estendeu a mão para um
cumprimento, mas carinhosa do jeito que minha mãe era, foi logo a puxando para um abraço, que pegou S/n de surpresa. - Uau. - ela riu, ainda dentro do abraço.

- Vovó! A senhora parece mais jovem, anda se
exercitando? - abracei minha avó apertado.

- Não fale besteiras, criança. - sorriu.

- S/n, essa é a minha avó, Helen.

- Deixa eu te ver de perto. - minha avó segurou o rosto de S/n e a analisou. S/n me deu uma olhada de canto, claramente confusa com a situação. - Tão bonita, mas está sem cor, anda se alimentando bem?

 𝐏𝐋𝐀𝐘 𝐃𝐀𝐓𝐄, Josh B.Onde histórias criam vida. Descubra agora