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Após o velório, voltamos para casa em um clima bem melancólico

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Após o velório, voltamos para casa em um clima bem melancólico. Meu apartamento continuou em silêncio, apesar de parecer mais cheio. Meus tios, minha prima e minha mãe se retiraram para dormir bem cedo e eu fiquei sozinho em minha varanda tomando uma xícara de café e observando as estrelas.

Vi a luz da sala de S/n se acender e como a varanda estava com as cortinas abertas, eu pude vê-la caminhando em direção à cozinha, vestindo uma camisola preta bem curta que eu conhecia bem. Agora a camisola estava bem mais justa do que antes,
marcando o corpo dela e me dando uma bela visão de como S/n estava ainda mais gostosa com aquela carne a mais.

Sacudi minha cabeça e me repreendi mentalmente por esse pensamento. Eu enterraria minha avó no dia seguinte e no momento, só conseguia pensar em enterrar o meu pau na boceta da S/n. Isso foi tão errado que mesmo que ninguém pudesse saber o que eu pensava, me senti envergonhado.

- Pense com a cabeça de cima. - murmurei para mim mesmo.

Ouvi as portas da varanda dela serem destrancadas e quando a olhei, ela sorriu gentilmente para mim e se aproximou da grade lateral, apoiando seus cotovelos e esquivando seu corpo para frente, de modo que eu não consegui olhar para outro lugar quebnão fosse o seu decote. Os peitos dela estavam maiores também?

- O que faz aí sozinho? - perguntou com a voz mais doce possível.

- Só refletindo.

- E no que está pensando?

- Eu... - corri meus olhos pelo corpo dela, tentando achar as palavras mais aceitáveis possíveis.

- Josh? - franziu a testa. Em poucos segundos, ela
pareceu notar ao que eu estava dando tanta atenção. - Ah, meu Deus! - riu, puxando sua camisola mais para cima dos seus seios.

- A culpa é sua por estar mais gostosa. - ela continuou rindo, seu rosto começando a se avermelhar. - Eu adoraria enfiar minha cara entre os seus peitos.

- Josh! - repreendeu-me. - Espero que ninguém tenha ouvido isso. - tentou olhar o interior do meu apartamento.

- Estão todos dormindo.

- Também sou a única acordada aqui. Parece que o Bailey não dormia cedo só por causa dos analgésicos. - arqueei a sobrancelha e a olhei com insinuações. - Não.

- Sim.

- Não. - fiquei de pé e ela arregalou os olhos. - Josh, não.

- Quero ver falar não perto de mim. - após dizer isso, eu sai da minha varanda e apenas ouvi ela tentar me chamar.

Saí do meu apartamento com a chave da porta dela em mãos e enquanto destrancava, a ouvi passar o trinco da correntinha do outro lado, o que só me permitiu abrir parte da porta.

- Nem pensar! - ela riu do outro lado da porta.

- S/n, abre. - pedi.

- Não.

 𝐏𝐋𝐀𝐘 𝐃𝐀𝐓𝐄, Josh B.Onde histórias criam vida. Descubra agora