𝗼𝗻𝗲 𝗳𝗹𝗮𝗺𝗲 𝗶𝘀 𝗲𝗻𝗼𝘂𝗴𝗵

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Betty Cooper P.O.V

— Jughead — chamo pelo moreno desabado em cima de mim.

Sua cabeça está enterrada em meu pescoço, seu corpo todo está apoiado em cima do meu. Ele é gigante, então só está me esmagando.

— Calma — ele tenta voltar a respirar novamente — Eu preciso de um segundo — ele indica.

— Você tá bem? — pergunto.

— Não — ele se joga para o lado — Bem é elogio, eu me sinto... — ele olha para o teto, abrindo um sorriso genuíno, talvez o sorriso mais genuíno que já vi em seu rosto perfeito.

Encaro suas feições, a estrutura óssea de Jughead era como a de uma escultura. Ele era arte, uma arte perfeitamente moldada e sem nenhuma falha.

— Me sinto elétrico — seus olhos azuis que brilhavam com a luz do sol entrando pelas grandes janelas me encararam.

Abro um sorriso, quase tão grande quanto o dele, completamente dopada, louca, por como ele me consumia de fora para dentro. Seu perfume familiar invade meus sentidos de maneira que me faz voar de tanta leveza que me trás.

— Vem cá — ele se arrasta para mais perto de mim.

Sua cabeça estava jogada para o lado, observando e analisando cada canto de minha pele suada e brilhante. Viro minha cabeça em sua direção, colando nossas testas.

— Eu não gosto de ninguém mais que você — sua mão vai até minha bochecha enquanto as palavras sensíveis deixam seus lábios perfeitamente.

Cubro sua boca com a minha, em um beijo de "obrigada", um beijo de "desculpa", um beijo que acima de tudo gritava "você é minha pessoa favorita de estar perto". Ele deixa sua mão apoiada em minha cintura, eu puxo ele para perto por sua bochecha. Entre suspiros e beijos delicados, nós dizemos tudo que estávamos guardando.

Entre nossos amassos confortáveis, acabamos embaixo das cobertas em minha cama. A mão de Jughead envolvia minha barriga, me colando contra seu corpo completamente desnudo, enquanto eu estava de costas para ele, olhando para a paisagem cinematográfica das montanhas.

Era incrível como tudo ficava tão mais bonito com neve, os montes brancos cobertos por gelo eram perfeitos para um cartão postal. Aqui com Jughead na cama, era quentinho, seguro e eu sou meu verdadeiro "eu".

— Eu gosto daqui — digo, enquanto o moreno beijava meu pescoço por trás.

— Eu também — ele faz carinho em minha barriga e cintura.

— Quando vamos contar para eles?

O silêncio se instala no quarto novamente, a única coisa que podia ser escutada, era o ruído dos beijos sendo distribuídos por minhas costas.

— Quando você quiser, raio de sol — sua voz está rouca, de um jeito loucamente sexy.

— Eu quero te chamar de meu, poder te beijar nos corredores — me viro para Jughead.

— Eu também, amor — ele coloca meu cabelo bagunçado atrás de minha orelha.

O uso da palavra "amor" faz meu coração pular uma batida, eu amava o jeito que essa palavra soava, saindo da boca de Jughead tão casualmente.

CANDY GIRL ༄ bugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora