A Protegida do Traficante

4. Nada delicado

Kauê

Depois de desperdiçar uma munição minha eu e Pan vamos para o escritório da boca no alto da favela. E no caminho estávamos calado até escutarmos um carro com um funk no talo eu ele se olhamos e demos uma risada ele já sabe que eu hoje quero relaxar.
Assim que chegamos na boca o Pan me contou a parada que aconteceu com a irmã dele lá na casa da minha babá. E no meio da ideias que estávamos trocando me incomodou um pouco essa ligação que eles tem, sei lá senti uma pontinha de inveja ou será que e ciúmes ? A não fode vou ter ciúmes do Peter ? Da Emilly que não pode ser ou pode ? Sai dessas ideia louca e troquei de assunto e começamos a falar dos b.os das biqueira.
Ficamos um tempo lá na boca, verificando umas cobranças e contamos as saídas das drogas.

O Peter foi embora e eu fiquei fumando e a imagem da mina veio na mente, caralho eu só estive com ela por nem 1 dia e vejo que consegui gravar cada detalhe do rosto dela, o nariz fino e arrebitado, os olhos na cor de mel, as sombrancelhas arqueadas e meio grossas, a bochecha rosada, a pele branca mas com tom bronzeada e a boca porra a boca dela e rosinha quase vermelha e tem um negócio mo da hora no lábio superior que faz ela ter um bico, é a mente de homem é foda né já logo pensa naquela boca beijando outras partes minhas. Porra estou de pau duro com a irmã do meu parceiro, que merda, certeza que isso e tesão reprimido 12 horas sem foder e carne nova no pedaço não e uma coisa boa.

Saio dessas loucuras me levanto pegando minhas paradas, arma chave da moto essas porra aí, vou até minha moto.

Tô no caminho pra ir pro meu barraco mas vejo umas minas balanço a raba com uns shorts que deve ser infantil, como estou devagar, as mina vira pra me olhar, e uma me chama a atenção. Fico parado no meio da rua mesmo, foda-se sou chefe, a mina de cabelos cacheados, negra, toda grandona, peito, bunda tudo grande já logo me encara e eu continuo encarando ela de braços cruzados em cima da moto, ela continua dançando o pancadão que tá tocando no talo, quando olha de novo pra mim faço um sinal com a mão pra ela vim até mim.
Ela vai chegando perto e vejo que ela e muito gostosa, puxo ela pela cintura e já logo solto a letra, bem pertinho do ouvido dela.

- Vamo ali no meu barraco ? Brincar um pouquinho.

Ela da uma risada sem graça mas logo já vai subindo na moto. Todo mundo deve pensar aí você só faz isso porque e o chefe, ela também só está na minha moto com a pepeca piscando porque eu sou o chefe então bebê vire chefe e não torre o meu saco bundão.
Assim que chego no barraco que tenho a algumas quadras antes da minha casa a mina vem pra me beijar mas eu desvio logo, sei lá quantos pau ela já chupou essa noite. Sento no sofá só de cueca e já mando logo a real.

- Vamos brincar de sexo e não de romance fecho ?

- Nossa quanta delicadeza.

Ela fala com um ar de deboche, levanto e já estou galudão, tiro a cueca e coloco uma camisinha, sento de novo no sofá.

- Vai querer ou tenho que buscar outra ?

Ela fica me encarando, mas não passa nem dois segundos e já está pelada em cima de mim. E disso que eu tô falando porra sexo e pronto amanhã não vou lembra nem da cor dos olhos dela, jogo a cabeça pra trás no encosto do sofá, coloco as mãos na cintura dela pra dar mais pressão na foda e só escuto ela gemendo, fico sentindo ela pulando e rebolando, e como um feitiço a porra daqueles olhos cor de mel vem na minha mente, iii porra essa maconha deve tá estragada só pode.

Levanto ela e já coloco ela de quatro, vai que se eu olhar nos olhos dessa mina na próxima foda eu também lembre dos olhos dela, aí não dá né.
Ficamos assim até eu me satisfazer, na conta três gozada violenta , uma pra cada buraco. A mina representou no sexo. Mas amanhã o dia é longo, minha pica é forte mas não de aço
Vou pra minha casa, antes de ir pedi no rádio pra alguém levar ela na casa dela.

A louca ainda ficou de cara feia, olha as ideias acho que ela pensou que ia passear de mãos dadas e tomar açaí só porque me deu o rabo, tô dizendo tô muito mole mesmo.

Estou indo pra casa a pé mesmo e fumando um fininho já que tô relaxando vamo relaxa por completo. Chego em casa e vejo uma cena que porra, preferia tomar um whisky no colo do capeta. Meu pai pelado e uma mina sentada nele e outra beijando a mina que está sentando nele, ai vocês devem tá pensando. Vai falar que você nunca fez um sexo a três? A num fode né meu , mas pensa comigo você fudendo a três agora teu pai fudendo a três. Pensou? Gostou? Certeza que não, deve ser Deus querendo cobrar algum pecado meu. Fico paralisado uma cotinha, mas assim que uma delas me vê já logo solta a graça:

- Olha mais um boy pra nossa festinha.

Ela da uma olhadinha em mim dos pés a cabeça e logo percebo que todos já estão me olhando. E eu fui da brisa a realidade em segundos, quando eu vi quem era a mina que tava sentando pro meu pai, era a Karina minha primeira namorada ou melhor a primeira mina que me apeguei, pois o tanto que tomei chifre é melhor esconder que pedi ela em namoro. Ela sumiu depois de tentar me dar o golpe da barriga e eu descobri que ela tinha dado pro morro de Paraisópolis, capão redondo e mais uns 5 morros de São Paulo que nem deve ter nome.

Karina ia se levantar mas eu saí das minha ideias já logo soltei a voz:

- Podem continuar,não vou atrapalhar, fica suave e muito menos vou participar.

Já fui logo subindo pro quarto de hóspedes que era no terceiro andar já que se eu ficasse no meu quarto eu ia escutar tudo pois ele ficava no segundo andar, o que seria perto demais pro meu gosto. Tranquei a porta do quarto, vai que meu pai broxa e elas querem mais rola, tomei um banho dahora e cai na cama largado e pelado.