Personal Contract

A gente junto é muito bom...

OLÁ, RARINERS (Rafa e Marina)! Como estão?

PRA QUEM DESACREDITOU, cá estamos nós atualizando essa ficzinha linda, nos encaminhando pro desfecho. Sim! Terá um final!

Esperamos que estejam bem, na medida do possível, e que essa história possa fazer vocês sorrirem ao menos um pouquinho. Se cuidem!

Enfim, conversamos mais no final. Boa leitura :)

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POV BIANCA

Duas semanas haviam se passado desde que fiquei internada naquele hospital. Quando acordei na manhã de domingo, o outro lado da cama estava vazio e apenas Venturotti estava ali, com a pequena mala feita e tudo pronto para voltarmos pra casa.

Os dias seguintes foram corridos. Tivemos lançamento da muísca e clipe de "Boca" com o Pedro Sampaio. O último episódio de "Boca a Boca", coleções inspiradas na identidade visual do programa, reuniões e inúmeros outros compromissos.

Estava chegando o dia do meu aniversário, um dia que eu realmente amava comemorar. Junto com a outra Bianca, Miguel e Andrezza, estávamos organizando uma comemoração de tamanho mediano. Não seria uma grande festa, em números de convidados, mas com certeza haveria uma decoração elaborada. Os convites especiais, em forma de Press Kit, já tinham sido enviados há alguns dias, tudo já estava bem encaminhado.

Apesar de estar bastante atarefada, o que me causou um estresse maior, estava bem feliz por poder comemorar com a minha galera. Seria um dia especial.

Na sexta-feira, véspera do meu aniversário, eu havia acordado cedo com o intuito de agilizar alguns trabalhos para ficar com o final de semana livre.

— Prin, acorda! — Bianca Venturotti chamou minha atenção estalando os dedos. — Em que mundo cê tava, pô?

— Aí... — Suspirei. — Pensando na festinha. Tô ansiosa! — Respondi animada. — Tá ficando tudo lindo, do jeitin' que eu queria.

— Tá a sua cara mesmo. — Ela sorriu. — Principalmente o bar da Jenny, que tu deu um destaque especial.

— É, vai ser o ponto alto. Depois da meia noite Jennyfer vai baixar aqui e tomar a festa pra ela — Falei dançando um quadradinho e arrancando uma risada da morena.

Um toque anunciou uma mensagem recebida no meu celular, Venturotti checou quem havia mandado e me entregou o aparelho. Respondi rapidamente sob o olhar da outra.

— Você já sabe se ela vai aparecer? — Perguntou apontando para o celular.

— Não, ainda não. A única coisa que ela disse é que viria me ver, não tocou no assunto da festa. — Respondi tentando disfarçar o desânimo com aquilo.

— Aqui, eu acho que ela não vai deixar de aparecer se souber que a presença dela é importante pra você. Sabe que ela faz qualquer coisa se tu lançar uma manhã.

— Apesar disso não ser verdade, eu não quero forçar. Entendo os motivos do receio dela. — Era uma situação complicada, mesmo que fossemos amigas.

— Acho um motivo fraquinho, não vou mentir. — Contrariou a carioca. — As amigas dela também vão estar aqui, que se dane quem não gosta dela!

— É, mas a Rafa é bem travadona, não gosta de estar em um ambiente que não se sente cem porcento confortável. — Respirei fundo.

— Mesmo assim eu ainda acho que ela vem comemorar com a namoradinha dela. — Frisou o "namoradinha" em tom de implicância.

— Não somos namoradinhas, eu já falei isso umas trinta vezes. — Falei pausadamente, semicerrando os olhos.