Omnia

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Era uma manhã, como qualquer outra e o som do vento balançava a copa das árvores que refletiam de suas folhas o mais belo brilho carmesim... Um brilho que mostrava não só o encanto da natureza, como também do passar do tempo, permitindo a quem estivesse passando pelo local, apreciar e perceber, que a vida passa para todos e que a cada dia, ficava mais e mais bela a vida. Enquanto alguns contemplavam a bela paisagem e outros aproveitavam para cortejar seus amores, Satoru voltava da escola que odiava, após realizar suas atividades, que odiava mais ainda... Enquanto ouvia sua música favorita em seu fone de ouvido, o jovem garoto de cabelos negros abre os olhos revelando belas íris de cor azul bebê, isso devido a uma folha seca que atingiu seu rosto e que antes que pudesse tocar o chão, é capturada pela mão do jovem.

Ele olha para a folha com um olhar frio e ao mesmo tempo distante. No entanto, sua atenção é recuperada por uma pequena formiga que caminha pela estrutura. Nesse momento, Satoru pensa sobre o que esse pequeno ser está fazendo, caminhando pela folha até chegar ao topo e quando finalmente o alcança, percebe que não a nada e que tudo o que fez foi em vão. Mesmo assim, continua caminhando com suas minúsculas patas rumo ao seu destino. O garoto reflete! Quão inútil isso poderia ser, sendo que, com um leve pressionar de seus dedos ou um simples abaixar de seu pé, encerraria a vida dessa pequena formiga em um piscar de olhos.

- A vida é muito injusta! Você que luta para sobreviver, que trabalha dia e noite, para no fim, ser morta sem que ninguém perceba!

Satoru coloca a folha sobre o pé de uma das árvores e observa enquanto a pequena formiga sobe pelo tronco, enquanto o vento cria uma bela dança de estruturas vegetais, o garoto segue em direção ao seu lar, ainda mantendo em seu rosto, uma face seria e ao mesmo tempo vazia.

Chegando a sua casa, Satoru é recebido por um grande animal peludo de cor branca e olhos azuis, mais especificamente um grande e belo cachorro, que com apenas um movimento, pula sobre o jovem, o enchendo de lambidas, que por mais nojentas que possam parecer, conseguiram retirar um sorriso de seu rosto.

- Quer parar com isso Tsuki. Você está feliz em me ver, eu já entendi!

-...? Irmãozão!

-...?

Nesse momento, a porta da casa se abre e sai uma jovem e bela garota com cabelos longos e rosas e com seus olhos azuis como os de Satoru. Ela imediatamente corre ao encontro do seu irmão mais velho e o abraça com toda a força que possuía... Um abraço tão caloroso e cheio de amor, que é como se não o visse a muito tempo. A garota esfrega seu rosto contra o peito do irmão, sentindo seu calor e reconhecendo seu cheiro. Afeto esse, que é retribuído pelo envolver dos braços de Satoru.

- Cheguei Sakura!

- Seja bem vindo!

Os dois adentram para dentro da casa, enquanto Tsuki fica do lado de fora olhando para a porta e Satoru, vai direto para a cozinha preparar o almoço, enquanto sua irmã mais nova fica na sala, observando a televisão. Enquanto isso, uma noticia perturbadora surge na tela.

Contos para se aterrorizar: porque o perigo espreita as sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora