O homem de cabelos negros caminhava apressado pelos corredores abarrotados de alunos.
Todos olhavam para ele, sabendo que perder a Taça da Casa tinha sido um baque muito duro, e cochichavam enquanto ele passava.
Harry, Rony e Hermione conversavam sobre a volta para casa. Harry queria poder ficar em Hogwarts para sempre. Ter que voltar para a casa dos tios e ter que aguentar tudo aquilo de novo...
Harry foi tirado de seus pensamentos quando o homem alto, de vestes negras parou na frente dele.
Rony e Hermione olharam para o professor receosos do que ele faria. Será que ele os puniria por ganhar a Taça da Casa?
- Senhor Potter, por favor, me acompanhe. - Disse mais irritado que o normal.
Harry acompanhou receoso, e os amigos o seguiram, preocupados com o garoto de olhos verdes.
Eles pararam em frente a uma gargula, quando Snape se virou, ficou ainda mais aborrecido ao ver os dois.
- Eu falei que era para o Senhor Potter me acompanhar, vocês têm algum problema em interpretar ou eu falei em outra língua?
- Nós queremos estar com Harry, senhor. - Falou Rony bravo.
O professor revirou o olho e se virou para a gargula.
- Torta de abóbora. - Ao dizer isso a gargula girou e uma escada se materializou. Snape subiu na frente, Harry, Rony e Hermione seguiram atrás.
Ao chegarem, encontraram uma sala repleta de livros e objetos que Harry não sabia o que eram. Empoleirada em um armário havia uma bela ave vermelha que dormia tranquilamente, ao seu lado estava o velho chapéu. Dumbledore estava sentado em uma grande cadeira a frente de sua mesa.
Minerva estava em pé, do lado esquerdo de Alvo e Snape se colocou ao lado direito do diretor.
- Harry, senhor Weasley, senhorita Granger, é um prazer te-los em minha sala. Sentem-se. - apontou para as cadeiras de madeira a sua frente. - Querem balas?
As crianças negaram e Dumbledore pigarreou.
- Bem, senhor Potter são notícias muito ruins, acho até muito bom ter trazido seus amigos. - Harry ficou preocupado. Por que tudo de ruim acontece com ele? - Seus tios sofreram um terrível acidente depois de irem visitar seu primo na escola. Sua tia morreu na hora, e bem... Seu tio está em coma, e acham que ele não tem possibilidade de voltar.
Harry sentiu-se horrível, ele nunca desejou a morte dos Dursley, eles eram sua família. E agora? Para onde iria? Um orfanato? Não, não...
- E o meu primo? - Perguntou tentando pensar o que ocorreria com Duda. Será que iria para o mesmo lugar que ele.
- A tutela dele passa para a tia dele, Guida Dursley. - Falou Dumbledore.
Ah, não, de jeito nenhum iria morar com Guida, ela o colocaria para dormir no quintal.
- O que vai acontecer com Harry? - Perguntou Hermione preocupada com o amigo.
- Bem, já conversamos com o Ministério, tínhamos duas opções senhor Potter. Um orfanato ou um novo guardião para você. - Falou Albus com um ar triste.
- E... e-eu vou para um orfanato? - Harry estava com medo.
- Não, vou falar com papai, ele pode adotar Harry. - Falou Rony imediatamente.
- Senhor Weasley, fico feliz que queira ajudar o senhor Potter, mas seus pais já têm muitos filhos para se preocupar. - Dumbledore explicou. - Mas conseguimos um lar definitivo para Harry. - Deu um sorriso gentil. - Todos os papéis da sua adoção já foram assinadas.
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O Novo Guardião de Harry Potter
RandomOs Dursley sofreram um grave acidente e Harry era órfão mais uma vez, precisando de um novo guardião.