Donna

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Harry e Donna brincavam, mas os olhos e pensamentos de Harry estavam no loiro sentado com expressão chateada.

- Por que ele não brinca com a gente? - Perguntou Donna.

- Porque ele... bem, acho que não está acostumado com pessoas estranhas. - Falou o de olhos verdes.

- Como é ter... bem, o Snape como pai? - Perguntou, olhando para o mais velho, que estava muito concentrado lendo um livro.

- Ele é um bom pai. - Respondeu Harry simplesmente. - E seu irmão?

- Ah... bem, minha família não gosta muito de mim, eles vivem tentando fazer eu parar de fazer as coisas. - Falou a menina.

- Que coisas? - Harry perguntou curioso.

- As coisas do diabo - O menino arregalou os olhos. "Será que é tarde demais para ir brincar com o Draco" - Eu não sei explicar, uma vez meu irmão me deu um susto e a televisão explodiu. Outra vez tudo levitou... chamaram um padre. Uma vez ouvi meu pai falar que eu era filha daquele demônio. - Harry lembrou-se de como era a casa dos tios. - Acho que devia chamar ele. Os negros azuis brilhantes encaravam Draco e Harry olhou na direção dele e viu ele abraçado ao joelho, olhando para as pedrinhas no chão.

Os dois levantaram-se e caminharam até o Malfoy.

- O que vocês querem? - Perguntou mau humorado, tentando fingir não estar feliz que Harry não o deixara sozinho.

- Achamos que a brincadeira ficaria mais legal com você. - Falou Harry.

Draco olhou surpreso para Harry. Ninguém nunca havia lhe dito que algo ficaria mais legal com ele. Ele demorou para perceber o quanto estava ruborizado.

Snape observava os dois de longe. Ele sabia que Harry não deixaria Draco sozinho, então descidou não intervir na situação.

Na hora de ir embora, Draco tentou convencer Severus a deixa-los brincar mais um pouco.

Na hora de ir embora, se despediram de Donna e seguiram Snape em silêncio. Severus começou a estranhar o comportamento dos dois garotos.

- Pai! - Chamou Harry assim que entraram. - A gente é do diabo?

Severus congelou. De onde Harry tinha tirado aquela história? Ele parecia aborrecido e triste.

- Quem falou isso para você? - Perguntou Snape.

- Donna diz que é assim que os pais se referem a magia acidental. - Severus olhou por um instante. - Ela é uma bruxa e chamaram até padres para exorcizar ela.

Severus olhou para os garotos pensando o que eles queriam que o homem fizesse. Ele ia dizer algo quando bateram em sua porta.

Quando abriu, viu Dumbledore com um olhar preocupado.

- Precisamos conversar, Severus. É muito importante. - Os Olhos de Snape pousaram em Harry e Draco.

....

- O que acha que é importante? - Harry perguntou curioso, mas Draco ficou em silêncio. - O que será tão importante...

Snape saiu da biblioteca com Dumbledore, os dois desceram as escadas e o velho senhor deu um sorriso caloroso.

- Fico feliz que os meninos vêm se dando bem. - Olhou para os dois. - Bom, isso é tudo que queria conversar com você, Severus. E eu fiquei um pouco surpreso com sua decisão, mas eu a entendo perfeitamente, mas não posso deixar de dizer que me deixou um pouco bravo, pois agora tenho um trabalho enorme pela frente.

Quando Alvo se afastou, Severus olhou para os meninos e sorriu.

- Papai, do que vocês dois conversaram? - Perguntou Harry curioso.

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