Volume 2: Capítulo 11

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Volume 2
Capítulo 11: As Cartas Voadoras e a Boneca de Memória Automática (Parte 1)

O feriado das Bonecas de Memórias Automáticas estava terminando pacificamente.

Passar o final do verão era geralmente banal - Observando as arvores do lado de fora, ao lado da janela durante a manhã, dando passeios com um guarda- chuva pela vizinhança ao meio-dia, lendo livros sob a sombra das arvores à tarde, e preparar-se para a próxima jornada durante a noite. Quando ninguém estava olhando, ela desmontava e remontava armas, além de jogar facas nas folhas que caiam das árvores para não deixar seus braços ficarem relaxados.

Mas, essencialmente, ela estava envolvida em serenidade. Esse foi o resultado da influência de sua mãe adotiva ao tratá-la como uma criança.

Em primeiro lugar, não haviam muitos que propositadamente tentavam quebrar o silêncio dela. Afinal, ela era uma pessoa que instigava a sensação de nervosismo nos outros. Ela tinha uma beleza reticente e fria. Ela poderia fazer com que o tempo e as pessoas ao seu redor parassem naturalmente.

“Violet. Você... está vindo comigo.”

Ela não era alguém adequada para se convidar para jogar.

♦ ♦ ♦

Localizado em uma rua estreita, longe da avenida principal da cidade do Capitólio de Leidenschaftlich, Leiden, um prédio solitário destacava-se, reinando entre várias pequenas lojas próximas alinhadas. O serviço postal CH era uma empresa bastante nova que acabava de entrar na indústria de correio.

Um pináculo com telhado em forma de cúpula verde claro e um pássaro meteorológico no topo podia ser considerada a marca da referida empresa postal. Ao redor do pináculo havia um telhado verde escuro, e as paredes exteriores eram feitas de tijolos vermelhos que haviam sido queimados pelo sol com um tom elegante. Na entrada em forma de arco, onde o nome da agência havia sido impresso em uma placa de aço em letras douradas, havia um sino que produzia um som alegre sempre que as portas eram abertas, de modo a anunciar a chegada dos clientes. Dentro do prédio, um contador podia ser visto logo na entrada, que era especificamente a recepção de itens de entrega.

Nessa empresa haviam três andares; O primeiro era a recepção postal, o segundo era o escritório e no topo do terceiro andar havia a residência do presidente. Atualmente, no segundo andar, os funcionários do escritório estavam se desafiando enquanto trabalhavam desesperadamente.

Havia uma data chamada “dia de encerramento” na empresa. Durante ela, todas as transações, relatórios relacionados a elas, faturas, comprovantes de pagamento e tudo mais que envolvesse o funcionamento da empresa eram nitidamente esclarecidos pelo mês. Para os funcionários, era um dia de dolorosas batalhas, já que o trabalho de fechamento era adicionado ao seu trabalho regular.

“Você disse que nós iríamos juntos, e que você ia me levar até lá...” Em meio a cena da luta árdua estava uma jovem mulher, dirigindo um olhar reprovador e deprimido em Hodgins. Ela segurou firmemente a barra de suas roupas enquanto mordia o lábio como se quisesse afirmar: “Estou chateada".

Era uma mulher linda com cabelos pretos longos e cheios de apelo maduro. Ela usava um bustiê aberto, que exibia seu peito robusto sem qualquer discrição e estava conectado a sua roupa interna cinza cor de carvão que ia de seu ombro ao cotovelo. Ela também tinha uma gargantilha de contas, um colar, braceletes, várias pulseiras de mão e anéis feitos de metais preciosos. Seu short de couro era tingido de azul e tinha pontos bordados em dourado. Sua cinta-liga tinha um bordado que consistia em padrões geométricos que decoravam sua pele exposta do meio de sua meia-calça até suas botas de cano alto. Ela era uma pessoa cujo tudo, desde sua roupa até sua deslumbrante beleza, eram veneno para os olhos. Contudo...

Violet Evergarden: Light NovelOnde histórias criam vida. Descubra agora