Vampire - (Supercorp/You Gip)

27 - Diário

S/n

Depois que terminei de contar tudo para Lena,ela continuou em silêncio por alguns momentos,me perguntava o que se passava pela sua mente,quando estava prestes a falar,ela me abraçou.

– Você passou por coisas horríveis. – Me apertou – Eu sinto muito.

Ela acreditou em mim,pelo menos parte desse peso eu não tinha mais de carregar.

– Mas,eu ainda fui responsável pela morte dele.

– Ao meu vê,ele mereceu. – A olhei incrédula – O que?Ele te torturou S/n,esse velho nojento merecia uma morte lenta e dolorosa.

– Não esperava que fosse reagir assim.. – Confessei

– Esperava que eu fosse te culpar?

– Sim..

– Você acreditou em mim,mesmo sem ter certeza ou uma prova,você escolheu acreditar em mim. – Acariciou meu rosto – É justo que eu faça o mesmo.

Voltei a abraça-la,com seu corpo alinhado ao meu,respirei aliviada,agora só precisava convencer a Kara,o que não era tão simples.

– Eu ainda não vejo como um vampiro pode ter me hipnotizado,eu não conheço nenhum além de você. – Murmurou

– Isso é o que pensa,nem todos os vampiros anunciam o que são,até onde sabemos,qualquer um pode ser um vampiro. – Pensei um pouco,eu precisava provar para Kara que ela não era culpada – Quem é a enfermeira que você beijou?

– S/n.. – A interropi

– Eu preciso saber,para descobri quem fez isso com você preciso primeiro saber com quem estamos lidando.

– Não vai machuca-la?

– Não,pelo menos não se ela não estiver envolvida nessa história. – Cerrei os olhos – Por que?Gosta dela?

– Não,não assim. – Resmungou – Só acho injusto que ela se machuque por algo que não teve culpa.

– Você quer dizer,além de culpa de se envolver com uma mulher casada? – Sua expressão suavizou

– É só que,eu fui atrás dela,todas as mensagens e.. Bem,quando a beijei.

– Foi uma coisa única?Ou já aconteceu antes?

– Não até onde sei,pelo que me falou,minha memória pode ter sido apagada sobre isso. – Ela não parecia está mentindo,ou pelo menos acreditava que não

– Certo.. – Meu celular vibrou,era uma mensagem – É a Kara. – Murmurei após checar

– Não é bom que a deixe sozinha,eu estou bem. – Saiu do meu colo

– Mas-

– Ela precisa de você no momento,eu também,mas ela em especial,eu vou ficar bem. – Me beijou – Agora que sei que acredita em mim,me sinto um pouco melhor.

– Ok.. Você precisa dormir um pouco. – Mandei uma mensagem avisando que estava estava a caminho – Também precisa comer,vou pedir algo,de preferência algo caseiro.

Havia esse restaurante onde serviam comida caseira,a Lena parecia adorar a comida de lá.

– Você não precisa- Foi a minha vez de interrope-la

– Sim,eu preciso,vista algo,está um pouco frio. – Deixei um beijo na sua testa – Eu volto logo.

– Ok.. – Concordou indo até o closet

– E sem mais álcool! – Avisei um pouco mais alto para que ela ouvisse

– Eu sei. – A ouvi resmugar