Créditos da manip: @_loqestoyviendo (no Twitter)
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Dois dias se passaram desde que Anahí acordou.
Ela seguia no hospital. Passou por exames de checagem com uma variedade de médicos, todos surpreendidos em como ela estava, simplesmente, bem.
Quando a notícia de que Anahí havia acordado seguiu até Rose e Maite, depois a Luiz, Madalena, Rio e Nano, um alvoroço se fez na porta do quarto de Anahí, que ocorreu naquela mesma noite em que o reencontro de Jade se sucedeu.
Maite correu e abraçou Anahí como nunca antes fizera. Rose se emocionou, analisando Anahí com os olhos, querendo ter a certeza de que ela estava inteira. Luiz abraçou a irmã com lágrimas nos olhos, com o medo de perder seu último elo de sangue em Tijuana indo embora. Madalena beijou a mão de Anahí e a disse que sabia que ela acordaria.
Rio e Nano a cumprimentaram, felizes por ela ter finalmente acordado.
Nano falou rápido à Anahí.
— Um peso saiu de minhas costas agora que você acordou de fato. — ele suspirou. — Não parava de pensar que fui eu quem te levou até Hugo há dois anos. Onde tudo começou. Não conseguiria conviver com a culpa de tirar a melhor amiga de Maite e o amor de Poncho.
— Nano... — Anahí franziu a sobrancelha, ajustando-se na cama. — Não tem por que sentir culpa. Eu tomei aquela decisão. Aquele dia. — Anahí suspirou. Rio estava a alguns metros de distância, vendo o corredor, enquanto aguardava Rose voltar da cafeteria do hospital. — Se tivesse sido diferente, talvez não tivesse dado certo.
Nano pegou as mãos de Anahí e apertou, assentindo, em um ato de amizade.
Anahí sentia seu coração bater em um ritmo que não conhecia há anos. Ela finalmente não tinha algo para temer.
No último dia de sua internação, uma visita inesperada chegou ao hospital.
Um homem de olhos grandes bateu à porta do quarto de Anahí. Ela já estava com roupas comuns. Uma calça jeans, camiseta e um casaco. Quando viu quem estava à porta, deu um sorriso, surpresa.
— Rami!
— O próprio. — Rami Malek deu uma risada. Entrou no quarto e se aproximou de Anahí.
— O que faz aqui? Como me achou?
— Bom, isso é interessante. Eu por acaso a vi nos jornais há alguns dias. — ele riu. — Pessoalmente, me desculpe a intromissão, mas eu pesquisei um pouco sobre sua vida. Os jornais falaram muito sobre você. Eu não imaginava que você tivesse passado por tudo aquilo... — Rami gesticulou com as mãos, fazendo uma careta. — Enfim. Soube que estava neste hospital e resolvi vir até aqui.
Anahí se aproximou, abraçando Rami. Chamou para que ele se sentasse no sofá do quarto e explanou toda a sua história, mostrando o ponto focal e essencial que Rami esteve envolvido. Ele se sentiu feliz por ter podido ajudá-la.
— Ah, e também tem mais uma coisa. — Anahí disse, com um riso de canto. — Você estava certo. Minha filha é uma menina.
— Sério? — Rami riu.
— Sim. Jade María é seu nome.
Rami pegou as mãos de Anahí e a parabenizou.
— Quero que a conheça. — Anahí disse. — Eu acho que Poncho já está chegando. Quero que o conheça também. Ele vai gostar de você.
— Alguém me citou? — Poncho soou a metros de distância, encostado na porta, batendo de leve.
— E aí está ele. — Anahí virou a cabeça e apontou.
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Dos Veces III - Final
RomantikLeia: Dos Veces e Dos Veces II Este volume é o último da trilogia Dos Veces, um romance AyA. Após a morte do principal inimigo de Anahí e Poncho, uma nova barreira é imposta ao amor de ambos. Todavia, uma ligação que nunca mais poderá ser desfeita a...