Capítulo 4: Blásio gosta de amarrá-las

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Alerta gatilho: Consentimento duvidoso; se for um gatilho para você, pule a fantasia do Blásio!

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— Você já o pegou olhando para suas coxas? — Pansy perguntou a ela por cima do caixa enquanto ela contava o dinheiro do dia.

Hermione deu a ela um olhar desconfiado, automaticamente não gostando da direção que a conversa delas estava tomando.

— Apenas uma ou duas vezes. —  ela admitiu cautelosamente, enxugando a prateleira de gel de estimulação com um pano e um polidor. — Quase não percebi, para ser honesta...

— Hmmm... — Pansy pensou em voz alta. Hermione poderia dizer que ela realmente queria dizer algo a ela, mas Hermione teria que ser totalmente indulgente para descobrir o que era. — ...interessante.

Hermione revirou os olhos.

— Vá em frente... cuspa, eu sei que você é incapaz de segurar sua própria urina.

Pansy riu.

— Ah, não é nada... — ela respondeu timidamente. — É algo que ele gosta de fazer no momento; quando ele está pensando se ele caberia ou não entre suas pernas...

Hermione se virou para a amiga com os olhos arregalados.

— Com é que é?

— Ele estava olhando para suas coxas para decidir se caberia ou não entre elas... — Pansy repetiu com um sorriso malicioso. — Ele quer ter certeza de que você será capaz de aguentá-lo...  ele todo.

Hermione suprimiu um estremecimento involuntário e poliu as prateleiras vigorosamente, tentando expulsar as imagens de Draco Malfoy medindo suas coxas para espalhá-las e colocar seu torso entre... forçando suas coxas largas.

— Acho que ele gosta da sensação... — Pansy continuou, para desespero de Hermione. — Ele gosta da ideia de que você é tão apertada que não consegue se mover enquanto está dentro de você. É por isso que ele fica olhando para as suas coxas... você é pequena e ele sabe como isso vai ser bom para ele... e para você.

— Acho que é tudo um mito. — Hermione disse a ela com naturalidade, tentando mudar a conversa. — Não senti nada, acho que você está inventando. — Havia um pequeno sorriso em seu rosto enquanto ela matava a outra Bruxa.

— Ah, você gostaria que eu estivesse inventando, Granger. — Ela respondeu séria. Hermione engoliu em seco. — Ele não deixou você sentir de propósito... — Pansy mordeu o lábio maliciosamente. — Não gostaria de assustá-la puxando-a contra ele imediatamente... Aposto que ele foi muito específico sobre a parte de suas coxas contra a qual pressionou você...

Hermione soltou um suspiro e olhou para Pansy.

— Pare de me dar seus 'fatos', Pansy. — Ela disse à Bruxa com um suspiro. — Mesmo que fosse isso que ele estava fazendo, ele não fez nenhum tipo de movimento para sequer me tocar de forma adequada... isso nunca vai acontecer.

Pansy ergueu uma sobrancelha para ela duvidosamente de seu lugar no caixa.

— Ah, por favor, e na noite de sexta-feira passada não foi nada, foi? Ele tocou em você, não foi?

O coração de Hermione palpitou com a memória.

— Dificilmente... foi uma pegada no meu quadril, nada mais.

Pansy bufou.

— O que eu te disse? — ela perguntou impaciente, enrolando uma pilha de recibos. — Draco não toca sem permissão. O fato de que ele até te tocou assim sem pedir diz muito... ele perdeu o autocontrole. — Hermione revirou os olhos. — E nem me fale sobre o comentário corrente no seu ouvido...

The Erised Effect | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora