Capítulo 9: Pansy Parkinson não sabe tudo

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— Eu ouço seus gemidos coletivos, mas devo dizer que se vocês não concordam, então claramente não estão vivendo sua melhor vida e tenho muita pena de todos vocês — Theo disse a todos na mesa com tristeza, uma cerveja na mão e um braço jogado em volta da cadeira de Luna enquanto falava. — Eu não posso recomendar o suficiente... Deus, por que eu sou amigo de malditos puritanos? — ele levantou a cabeça para o céu, claramente com a intenção de perguntar ao próprio grande homem.

Harry manteve uma expressão perplexa em seu rosto enquanto se sentava em frente a seu amigo com Pansy aconchegada em seu lado, o queixo em seu ombro.

— Você está... — Ele claramente não tinha certeza de como abordar o assunto. — Você tem certeza que você quis dizer 'dogging'? — ele perguntou com bastante sensibilidade, e Hermione observou Theo assentir intencionalmente.

— Claro. Sobre o que mais eu estaria falando? — Theo perguntou-lhe estranhamente. — É perfeitamente normal.

Talvez fosse. Talvez não fosse... cada um com a sua tara, mas Hermione tinha certeza de que Theodore não viu o outro lado da moeda quando falou sobre isso.

— Theodore... — ela começou timidamente. — Para fazer dogging, você precisa de um carro... sabe? Aqueles que os trouxas usam...

— As vassouras são melhores para o consumo de visualização — Ele disse a ela com naturalidade. — E se você for realmente criativo, elas podem até se tornar parte do ato...

— Chega — Draco gemeu de seu assento ao lado de Hermione, seu corpo tão grande no pequeno espaço que ele estava praticamente em cima dela, o lado dele pressionado confortavelmente contra ela. — Você é um selvagem absoluto, Theodore Nott — Ele terminou, tomando um gole de seu copo. — Lovegood, você tem minha pena.

Luna sorriu melancolicamente para o homem loiro.

— Ah, eu não me importo — ela disse a ele sonhadoramente. — Mente suja significa coração limpo.

Hermione deu um pequeno sorriso e olhou para Draco, que sabia que isso era provavelmente a coisa mais sensata que a bruxa loira já havia falado.

— Diz você, de qualquer maneira — Theo disse a ele com um sorriso. — pelo que eu quase interrompi no outro dia... eu diria que você está morrendo de vontade de mostrar a Granger o quão selvagem você pode ser também... seu filho da puta pervertido.

— Cai fora, Theodore — Havia um tom rosado nas bochechas de Draco enquanto ele se sentava ao lado dela, sem saber muito bem o que dizer para salvar sua modéstia. — Não somos todos tão rápidos quanto você.

— Se você for mais devagar, a sua virgindade vai crescer de novo — Theo disse a ele em falsa acusação. — Você não usa seu apetrecho em particular há tanto tempo que está praticamente no período de tempo em que pode se declarar legalmente morto.

— Theo... — Draco disse a ele com um sorriso perigoso. — Abandone o assunto agora antes que eu pegue esse apetrecho e force-o para dentro do seu...

— Opa! — Blásio cortou. — Não é a imagem que alguém quer, companheiro — Ele terminou; suas pernas penduradas para o lado. Geralmente era a cadeira de Draco, mas Blásio havia intencionalmente sentado ali para que Draco fosse forçado a sentar ao lado de Hermione.

Pansy e Harry bufaram; Luna soltou uma gargalhada. Theo parecia positivamente traumatizado.

A mesa parecia menor para Hermione... por que parecia menor? Ou era apenas por causa do corpo grande de Draco encostado no dela, fazendo-a se sentir tão pequena e encurralada na beirada da mesa. Não que ela estivesse reclamando... ter Draco a tocando em qualquer lugar era um alívio; ela estava desejando isso a semana toda.

The Erised Effect | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora