Cheryl point of view
— maninho, acho melhor você tomar cuidado com seu hamster, ele estava começando a roer seu fone de ouvido— falo e ele da risada enquanto segura seu bixinho de estimação, sorrio para meu irmão mais novo, e logo vem seu gêmeo, ver eles juntos me alegra, tinham 13, mas pareciam tão pequenos, tão ingênuos
— Cheryl querida!—minha mãe me chama, ela estava na cozinha
— já vou!— levantei do sofá e fui em direção a cozinha
— precisa de algo mãe?— perguntei e ela negou
— só pra ver se você queria chá de cerejas que eu sei que você ama—ela falou e eu sorrio
— claro mãe! A senhora me conhece tão bem— eu falo e ela sorri
— mãe....— vem Philip chorando — o Max não quer me deixar eu pegar o gordinho —ô meu deus, eu não acredito, ele não tem 13, não mesmo, não é possível.
Eu estava rindo, e minha mãe também
— Max! Não briguem, agora deixa o philip pegar ele também! — Max vem correndo com o hamister nas mãos
-tó, menino chato!- dei mais risada ainda
Gordinho era o nome do bixinho de estimação que eu dei pra eles, hoje mesmo, vim pra Vancouver ontem passar o final de semana, mas amanhã, domingo, já vou embora ....
— eu e Jason éramos assim?— perguntei secando as lágrimas de tanto rir
— vocês eram piores, vocês quando brigavam se batiam depois ficam o resto dia sem se falar, nem olhar na cara um do outro olhavam— minha mãe falava e eu começava a sorrir cada vez mais
— e você, mesmo sendo mais nova, era a mais briguenta, e pra ajudar dava cada surra em jason que chegava ficar roxo — ela falava
— dessa parte que me orgulho!— falo e minha mãe me dá um tapa no braço
— aí mãe! Eu estava brincando! —falei e ela riu.
— aham, mas e jason por que não veio?— minha mãe pergunta
— ele não te falou? Ele foi visitar os pais da noiva —eu falei, ela me olhou, lá vem o drama
— é assim! Você cria o filho, ele fica nove meses em sua barriga te chutando, fazendo você ter uma dor no priquito, que só a miséria, pra depois não vir visitar a mãe, sem falar que nasce a cara do pai — comecei a rir assim que ela começou a falar da parte do "priquito" ai meu deus, faz muito tempo que eu não venho aqui ......
— pelo menos você salva Cheryl, puxou a mim! E vem me visitar— ela fala e toma um gole de seu chá
— pelo menos eu né mãe — falei e rimos, mas logo escutamos um barulho de algo se quebrando na sala, ah não!
— queeeeebra!— falei, e fui ver, minha mãe veio de atrás, quando vejo o presente novo que tinha acabado de dar pra ela, um vaso caríssimo, que quase dei meu rim pra comprar todo quebrado no chão, mas aí eu perdi a cabeça
-vocês estão de brincadeira né?- falei um pouco alterada
-o que estavam pensando em brincar de futebol americano na sala! Dentro de um apartamento suas pestes!- falei, e eles encolheram os ombros
— cade o gordinho?— eles se olharam, e seus olhos se arregalaram
— o que fizeram com ele?—perguntei
— acho que ele está na nossa cama— me desesperei e fui correndo ate gordinho, ele estava dormindo, peguei ele e botei dentro da gaiola, em um tipo de casinha, fechei
— vocês dois vão lá limpar o que fizeram agora! Sem nem um piu, e aí se eu ouvir um bufo ou uma reclamação!— falei, peguei a gaiola, botei em cima da mesinha da sala, e minha mãe me olhava com um sorriso admirado no rosto.
— por que esta sorrindo assim mãe?— pergunto
— você ja pensou em ter filhos Cheryl?—ah pronto começou
-não mãe, nem vou ter, e se eu tiver vai ser em um futuro bem distante, não tenho paciência pra essas duas pestes, imagina quando for MEUS filhos- eu falo e ela da risada, pego a xícara de chá, e tomo metade em uma do golada, pra ver se me acalmava
-seu presente esta no chão quebrado mãe- falei agora me lamentado
-demorou pra mim achar um presente perfeito pra você, e você sabe que agora só vou vir nas férias, e não vou encontrar outro assim- eu falei passando a mão nos meus cabelos
-calma querida, sua presença aqui já é um presente, e pode deixar que depois eu e seus irmãos vamos ter uma conversa bem séria, e bem de pertinho- ela fala, e suspiro
-bom, bater não vai trazer o vaso de volta- fui interrompida-mas vai ensinar à eles que não se pode jogar futebol americano dentro de casa- ela fala
- Não mãe, não bata, acho que só por eu ter gritado, algo que eu nem devia ter feito, eles já devem ter entendido- falo suspirando.
.......
-Mas então filha, como vai o trabalho?- meu pai depois que chegou da padaria, e de tomar banho, veio falar comigo
- Está do jeito que sonhei, tenho alguns quadros no museu de Londres, tenho também um Studio dentro de casa, e um profissional, estou dando aula de artes em uma faculdade, esta tudo indo tão bem, e segunda vou assinar alguns contratos com marcas de tintas, pincéis, cavaletes, telas, isso só nessa semana neh- falei sorrindo
-que bom que tudo está indo tão bem meu amor, mas e os meninos onde estão?- ele perguntou e eu respondo
- eu botei eles de castigo, porque estavam jogando futebol americano dentro de casa, e quebraram o presente da mamãe- falei e ele gragalhou
- esses são dos meus- ele falou e mamãe deu um tapa em sua braço, e cochichou algo em seu ouvido e ele parou de gargalhar na hora
- ameaças mamãe? Por essa eu não esperava- falei susgestiva
- Cheryl! Te preserve!- comecei a rir, e ela também
- é neh pai?- perguntei falando baixindo só pra ele ouvir, e ele confirmou então eu comecei a gargalhar
-cala boca cheryl, ou vai ficar sem seu brinquedo!- ela fala, e eu também paro
-estamos sofrendo graves ameaças papai, graves ameaças......- falo e nós rimos
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Um Amor
أدب الهواةduas personalidades totalmente diferentes, dois sobrenomes, duas famílias,mas apenas um amor, e uma diferença física de cheryl, não vai ser o que vai estragar isso