Quando Kara abriu os olhos pela primeira vez, demorou menos de um segundo para ser tomada por uma alegria indescritível. Ela teve vontade de pular, gritar, correr, dançar... O que ela não queria era ficar parada, seu corpo estava agitado demais, então ela se sentou e com um sorriso no rosto olhou para o lado, em busca de Lena.
O que encontrou foi um espaço vazio. Foi quando notou uma respiração pesada vindo do lado da cama. De primeira pensou que a morena tinha caído e se machucado. Ignorando o fato de que a cama não era alta o suficiente para isso, se impulsionou até a ponta da mesma, assustada em antecipação do que veria, pois sua mente já montava alguns cenários nada bonitos, como uma Lena toda ensanguentada, sofrendo em busca do ar.
Abriu a boca com o que viu, mas agora a preocupação absurda já não existia. O que o seu corpo sentiu estava longe de ser ruim.
Ficou observando em silêncio, enquanto seu sexo já dava sinais de excitação, o corpo da Lena subir e descer ao chão no exercício que, não sabia ela, era rotineiro para a Luthor.
A musculatura das costas da morena se mexia conforme o movimento se repetia, criando um ciclo hipnótico para a loira. O suor podia ser visto bem suave na pele, e a respiração de Lena estava no mesmo ritmo de antes, pesada, mas controlada.
Kara estava sendo tomada por um desejo ainda não conhecido, e levou a mão ao seu sexo, fechando as pernas com força, tentando diminuir a pressão que sentia nele. Como não adiantou, sentou-se na cama, endireitando a coluna, e com os olhos fechados fez um coque improvisado no cabelo, para aliviar o calor que o ambiente - ou seu corpo - emanava.
Abriu os olhos de novo e encarou a dança sensual que acontecia a sua frente. Estava se sentindo safada. Observou o corpo para e ficar de joelhos, sua cabeça se inclinou de forma grosseira e ela pôde ver o membro rígido que deixava uma marca alta na boxer preta.
Aquilo era demais pra ela.
Mordeu os lábios inferiores e deixou um gemido sôfrego sair. Só então levantou o olhar para o rosto a sua frente, nele tinha um sorriso torto, que fez suas bochechas pegarem fogo ao se dar conta de que estava a encarando feito uma tarada.
Viu Lena ficar de pé e para encostada na cama, a sua frente, fazendo com que o quadril da mesma ficasse na altura da sua cabeça.
Ah, ela tá fazendo de propósito. Pensou Kara, enquanto observava o pênis ereto em frente ao seu rosto.
- Bom dia! – A voz de Lena saiu grossa.
Kara gostaria de ter respondido, mas isso era uma tarefa extremamente difícil, dado ao seu estado de paralisia, enquanto observava a mão de Lena alisar lentamente sua rigidez. O movimento era repetido, a mão ia de um lado para o outro, por cima da cueca, apertando apenas algumas vezes.
A loira sua boca salivar e permaneceu parada encarando o movimento, sentindo o corpo pegar fogo. E para perda da sua sanidade, viu Lena abaixar a cueca lentamente, fazendo seu membro pular para fora e bater em sua barriga. A mão da mesma logo se fechou ao redor do corpo e começou a se mover, um pouco mais apressado que antes, para cima e para baixo.
Ela estava se masturbando na sua frente, e aquilo estava sendo enlouquecedor para Kara, que conteve a vontade de agarra-la, pois o prazer em assisti-la estava grande demais para ser interrompido. Sua intimidade já estava enxarcada, escorrendo por sua coxa. E pôde comprovar isso quando encostou sua mão, querendo aumentar a deliciosa sensação que se espalhava por ela.
Encostou-se na cabeceira da cama e abriu as pernas, iniciando um movimento lento, mas prazeroso em si mesma. Já estava completamente pelada, pois tinha dormido assim.
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Tudo Que Você Nunca Teve - Karlena
Fiksi Penggemar*Lena G!P* Kara vive em um casamento infeliz e cansativo. Decidida que viveria o resto da vida nessa prisão, até que ela conhece Lena, uma arquiteta conhecida, e começa a repensar todas as suas decisões.