Capítulo 11

624 77 34
                                        

Era quarta-feira à tarde, quando Callie voltou ao seu escritório de uma reunião, quando ela entrou na recepção, viu seu assistente pessoal Mark esperando na mesa.

- Addison está em seu escritório, ela disse que era importante. — ele disse a ela.    

Callie acenou com a cabeça e caminhou pelo longo corredor até seu escritório no final, durante a caminhada de um minuto ela entrou em pânico com o que Addison diria e o que ela tinha descoberto. Ela correu para o escritório para ver Addison de pé ao lado da janela de Callie, que dava para a movimentada Southampton Row abaixo deles.

- Addie? — Callie perguntou, sua voz ligeiramente trêmula.    

Addison se virou e sorriu.

- Venha aqui. — disse ela a Callie.    

Callie colocou seu casaco e bolsa em uma cadeira e se juntou a sua amiga pela janela com uma carranca. Addison apontou para fora da janela.

- O que você vê?

- Londres. — Callie respondeu rapidamente.

- Mais especificamente, o que é esse edifício lá? — Addie perguntou quando ela trouxe a mão de Callie para cima e indicou um edifício não muito longe.    

Callie sorriu, ela sabia bem. O trabalho de construção da nova ala tinha sido algo em que ela havia se interessado pessoalmente, convencendo um grande banco de investimentos com quem trabalhava colaborar para doar enormes somas de dinheiro para ajudar a construir uma instalação de última geração.

- Nível seis. — disse Addison. - Andar do Urso.

- Inacreditável. — Callie sussurrou enquanto olhava para o prédio que ela assistiu tomar forma de seu escritório no espaço de cinco anos.

- Eu sei. — Addison concordou. - Quem teria pensado que ela acabaria no Great Ormond Street Children's Hospital? A cinco minutos a pé do seu escritório.

- Como ela está? — Callie hesitou quando ela olhou para Addie.

- Eu não conheço sua condição. — admitiu Addison. - Eles não me deram nenhuma informação pelo telefone. Eu também não sei quando ela poderia ganhar alta, então se eu fosse você, eu limparia sua agenda e iria lá.    

Callie recusou a ideia.

- Mas eu tenho reuniões. — ela olhou para o relógio. - E eu tenho trabalho e telefonemas.

- E outras desculpas, sim, mas se você não for vê-la agora, não saberá. E, acredite em mim, não saber é pior. — Addison sorriu.

Uma batida silenciosa no batente da porta fez ambas as mulheres se virarem para ver Mark olhando para o escritório.

- Você vai querer café?    

Addison se afastou da janela, pegou o casaco e o vestiu.

- Não para mim, já estou saindo. — ela sorriu ao pegar a bolsa. - Me ligue mais tarde e me diga o que aconteceu!    

Callie observou Addie deixar o escritório e depois se virou para olhar para o prédio do hospital e ficou olhando para a distância por alguns instantes.

- Callie? — Mark perguntou em voz baixa. - Você quer café?

- Não. — Callie sussurrou enquanto se virava lentamente para encará-lo. - Não, mas eu preciso que você limpe minha agenda pelo resto do dia. O que você compraria? Pra uma criança que fez uma operação?     

Mark entrou no escritório por um momento e ajustou seus óculos de armação grossa enquanto ele parecia pensativo.

- Quantos anos tem a criança? Menino ou menina?

Crown AirlinesOnde histórias criam vida. Descubra agora