Capítulo 15

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Na manhã seguinte, na manhã de sexta-feira, Mark chegou ao hospital bem cedo e bateu no batente da porta para solicitar a entrada do quarto de Sofia, que estava em pé ao lado de sua cama, dobrando as roupas.

- Então, ela te mandou? — Arizona olhou para ele com um leve rolar de olhos.

- Sim. — Mark disse enquanto segurava um envelope lacrado. - Detalhes do jornalista freelance, conforme solicitado.

- Oh. — Arizona corou um pouco. - Sinto muito, Mark, entre.

- Macarrão! — gritou Sofia olhando para o homem de óculos que entrava na sala.

Mark sorriu e Arizona balançou a cabeça, mortificada com as maneiras de sua filha.

- Sim, Sofia! Sou eu, Mister Macarrão ou Mark, se você preferir.

- Mark. — Sofia sorriu. - Mark de Callie!

- Sim! — Mark sorriu. - Bom vi que você está melhor, Sofia e que belo capuz de girafa você tem aí!

- Callie me deu. — Sofia sorriu com orgulho.

- Callie presenteou você. — Arizona gentilmente corrigiu.

- Ela se desculpa, a propósito. — Mark disse baixinho para Arizona enquanto olhava ao redor da sala que estava no processo de ser embalada.

- Ela disse a você por que ela precisa se desculpar? — Arizona questionou.

- À sua própria maneira. — Mark assentiu. - Ela está genuinamente arrependida e não quis dizer nada disso mas ela disse que entende e respeita seus desejos e deixará você e Sofia em paz de agora em diante.

- Bom. — Arizona resmungou enquanto dobrava algumas das roupas de Sofia em sua nova mochila. - Porque eu não preciso de sua caridade.

- Se você diz. — Mark encolheu os ombros.

- O que isso deveria significar? — Arizona se virou e olhou para Mark.

- Ela me disse que você estava em dívida, ela não entrou em todos os detalhes, mas ela me contou por cima. — disse Mark quando ele começou a ajudar Arizona enquanto ela dobrava e empacotava as roupas de Sofia.

- Ela disse que me chamou de mãe ruim? — Arizona respondeu com uma gargalhada sarcástica.

- Sim. — Mark assentiu. - Ela disse mas eu não acho que ela percebeu o que ela disse exatamente, não até que ela voltasse para o escritório.

- Essa coisa de constrangimento social é apenas uma desculpa para o seu comportamento. — Arizona argumentou baixinho.

- Se você diz. — Mark repetiu.

Arizona se levantou e cruzou os braços, olhando para Sofia onde ela estava lendo um livro para Pequeno antes de olhar para Mark.

- Certo, vá em frente, desembuche.

Mark deu de ombros.

- Depende de você, mas acho que devemos julgar as pessoas sobre suas intenções. Como, quando eu cheguei aqui agora, sua filha gritou macarrão para mim, eu levei em conta que ela tem cinco anos e eu ri mas eu poderia ter levado isso para o lado pessoal, mas não o fiz porque sei que a Sofia ainda está aprendendo habilidades sociais. Callie é a mesma, desajeitabilidade social, no espectro, simplesmente infelicidade infantil, seja lá como você quiser chamá-lo, ou a culpa é disso...eu não sei mas a verdade é que ela se esforça para se fazer entender, ela diz as coisas erradas e acidentalmente machuca as pessoas e isso a machuca mas, eu posso ver que você é uma mulher muito orgulhosa, nada de errado com isso, apenas uma observação, então eu não vou entrar aqui e defender Callie para você, porque não vai mudar, o que "está feito, está feito" e eu só acho que você e ela vão colidir.

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