Glamour || Sariette • ADP

SEIS | 06

Juliette retribuiu o sorriso se levantando abraçando a loira novamente. Beijou sua boca delicadamente e sentiu suas mãos tirarem o próprio sutiã de renda que usava. Tudo no corpo da mulher a sua frente era maravilhoso despertando o tesão que sentia ao tocar a pele quase translúcida que agora em um tom mais forte indicava a excitação que sentia. Derrubando um vaso no caminho do quarto encontraram a cama. Se jogaram no colchão desarrumando tudo pela urgência que sentiam. Juliette desceu para o pescoço da loira sentindo o gosto da sua pele sob sua língua, sentindo embaixo das suas mãos os pelos loirinhos se arrepiarem pelo toque e os gemidos que ela soltava apertando as unhas cumpridas e bem pintadas em suas costas. Alcançou os seios lascivos admirando, abocanhando cada um, os dois ao mesmo tempo... Adorava seios que se encaixassem perfeitamente em suas mãos e os da loira eram do tamanho certo: Grandes não exagerados nem pequenos demais. Brincou com os bicos rosados dando sugadinhas, mordidinhas tirando a razão de Sarah que se contorcia se deleitando no prazer que sentia. Desceu pela cintura desenhando um caminho até encontrar a única peça que a separava da satisfação total. Arrancou a calcinha e encaixou as pernas em seu ombro invadindo sua feminilidade fazendo com que os gemidos da loira ficassem mais altos. Sarah deixou a cabeça pender para trás esfregando os pés nas costas de Juliette se sentindo perder os sentidos enroscou uma mão nos cabelos castanhos e outra nos lençóis de algodão egípcio que testemunhavam seu momento de luxuria. Sentiu quando dois dedos a invadiu e combinados com as chupadas que recebia em pouco tempo deu sinais do orgasmo que se aproximava. Juliette sentiu a umidade da gruta de prazer aumentando e intensificou as suas estocadas sentindo o corpo desfalecer embaixo do seu toque, explodindo em um orgasmo. Levantou a cabeça com um sorriso mordendo o lábio inferior ainda massageando o clitóris de Sarah que se apoiava nos braços encarando seus olhos com um misto desejo e volúpia. Subiu para o corpo buscando sua boca beijando-a deixando sua língua passear entre seus dentes e seu céu da boca colocando um dedo ainda molhado pelo gozo em seus lábios sentindo o gosto de fêmea.

- Sente como você é deliciosa...

- Céus! - Exclamou Sarah depois de chupar o dedo que lhe era oferecido - Como isso pode ser tão bom? Como pude perder tanto tempo...

- Não vamos falar muita coisa... Não vamos perder mais tempo...

Juliette beijou Sarah novamente e com mais calma deixou a língua passear pelo corpo da jornalista mais uma vez. Tudo acontecia de forma mágica e não havia como parar, não havia razão para parar. A cantora conseguia despertar sensações que ela nem sonhava sentir com um toque feminino. Uma simples mordidinha na coxa se tornava em algo absurdamente sexy. Era maravilhoso ver e sentir como a garota de olhos escuros tinha agilidade naquilo que fazia. Deixou se levar pelas emoções enquanto se entregava totalmente ao prazer absoluto que Juliette lhe proporcionava virando-a do avesso explorando cada centímetro da sua pele descobrindo todos os seus pontos de prazer. Fechou os olhos e se perdeu no turbilhão de emoções que sentia naquela noite.

( • • • )

Com os primeiros raios solares da manhã iluminando os cantos do quarto, Sarah despertou tomando um segundo para se localizar no espaço da cama. O monte de castanheiras macias ao seu lado deixava claro como tudo o que havia sentido na noite anterior fora real; céus, havia transado com uma mulher.

Suas mãos passearam pelos cabelos de Juliette em uma carícia enquanto seus lábios pousavam sobre o canto dos olhos como uma pluma para não acordar a morena. Ergueu-se com cuidado e se direcionou para o banheiro com a intenção de espantar o sono acumulado em relação a noite nada bem dormida.

Eram quatro horas da manhã quando pediram um lanche e ainda haviam feito amor mais uma vez antes de pegarem no sono exaustas com os corpos enroscados. Seus olhos se moveram lentamente até a silhueta sorridente que estava atrás de si, sob a visão do espelho, admirando deliberadamente cada curva do seu corpo.