[ ADAPTAÇÃO ]
História pertencente a Drikka Silva ( Scribd )
- O que você realmente quer de mim, Juliette? - Uma pergunta devolvida e Sarah estava a descer o líquido do vinho por sua garganta.
- Não precisamos disso, você sabe o que eu quero Sarah...
— Espero mesmo que não esteja falando de mim... — disse Sarah parada á porta, seu corpo e suas curvas se moldavam a uma roupa extremamente elegante aos olhos de Juliette, se tratando esta de um top a abraçar seus seios fartos e uma calça larga, ambos levados pela cor bege. Ela segurava uma garrafa de vinho e gargalhava de maneira divertida ao ter ouvido parte da conversa no hall. — Olá Gil, Verônica, Pedro — sorriu para todos de forma educada ao cumprimenta-los.
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Juliette não pôde se conter em não segurar o sorriso bobo de satisfação e alívio ao ver sua loira — que se encontrava leve e docemente alterada pelo vinho — a sua espera.
— Me assustou, pensei que houvesse ido embora com a equipe e me deixado aqui — sorriu claramente aliviada ao se aproximar de Sarah.
— Não... — negou inclinando a cabeça ao formar um bico nos lábios, suas ações eram fofas e Juliette quase sentia perder o ar ao admirar cada canto de sua mulher — Apenas entrei em um tédio sem fim te esperando aqui e.. — olhou para a garrafa de vinho em suas mãos — Encontrei esta raridade na adega.
Juliette retirou a garrafa que se encontrava pela metade das mãos de Sarah, enquanto que com uma das mãos acariciava os cabelos loiros de sua garota. A proximidade da cantora fez com que a jornalista tremesse como sempre acontecia. Fecharam os olhos quando seus lábios — quase que automaticamente — se encontraram para uma união com finalidade de matar as saudades que sentiam uma da outra.
— Nós vamos descer para os nossos aposentos, precisamos arrumar nossas malas – disse Pedro acenando para que os outros presentes saíssem — As meninas vão subir para arrumar as suas coisas daqui tem uns minutos.
— Toma uma ducha comigo? – questionou Juliette sem tirar os olhos de Sarah — Eu adorei tomar banho com você...
— Ouw, claro bebê – os olhos de Sarah brilharam para Juliette que ao mesmo tempo em que sentia seu coração derreter de amor, tentava não achar graça do estado de quase embriaguez de Sarah. — Eu quero, quero super! – comentou como uma criança empolgada.
— Certo, Sari – Juliette sorriu enfim dando atenção a Pedro — Pode deixar com que as meninas subam Bial, só peça para não nos incomodar.
— Está bem – retrucou Pedro ao ver as duas mulheres se enroscarem novamente entre carinhos — Boa noite, divirtam-se!
「 H O T 」
Juliette procurou carimbar cada célula viva do corpo de Sarah sabendo bem como o tempo era cruel em relação as duas. Era uma questão de sobrevivência ; gravar em sua mente toda a arte do corpo de Sarah para se alimentar das lembranças nos dias em que ela não lhe agraciar com sua presença, não lhe encher o peito de amor com suas risadas ou carinhos.
