𝙏𝙃𝙀 𝘾𝙍𝙐𝙀𝙇 𝙋𝙍𝙄𝙉𝘾𝙀 - 𝘷𝘩.

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Eu estava sozinha no quarto, com os cabelos molhados e uma camisola preta que ía até o meio da minha coxa.
Tinha acabado de tomar banho quando uma moça entrou e me entregou um chocolate quente com cookies.

Quando entrei no castelo depois da " conversa " minha e de Vinnie e depois do ataque. Todos foram embora, novamente, nenhum ferido.
Mas óbvio que isso saíria no jornal de amanhã, e eu procurei Vinnie pelo salão. Mas não o vi, uma das criadas me guiou até meu quarto, me deu gelo para pôr no pulso e no pescoço. E aqui estou eu, escrevendo no meu diário novo sobre minha vida nova.

E quando estava terminando de desenhar eu e Vinne dançando e conversando sobre os tios dele...
O loiro entrou ali.

Eu engoli seco, e me ajeitei rápido para ele não soltar alguma piadinha sobre meu corpo quase de fora ali. Também quase derrubei o copo de chocolate quente da bandeja em cima da cama.

E enfim voltei a encarar o príncipe — tomado banho Imagino — mas com os cortes ainda abertos no maxilar e na bochecha.
Seus cabelos estavam molhados, ele usava uma calça preta de algodão folgada e uma camiseta branca de botões abertas mostrando todo seu peitoral.

Eu sabia que ele viria uma hora. Por sorte no meu quarto tinha uma maleta de primeiro socorros escondida na estante. E eu dei passinhos rápidos até lá, me estiquei para pegar a caixa e voltei para a cama.

Dei tapinhas no colchão ao meu lado.

Ele engoliu seco — percebi — e caminhou devagar até mim, olhou para a caixa de primeiros socorros, para meu olhar e sentou na cama ao meu lado.

— Lutou com alguém? — perguntei quebrando o silêncio desconfortável, me virei para ele, cruzei as pernas e abri a caixa. Tirando um pano, o gaze e um aguinha que sempre limpa os machucados.

— Matei três deles — eu engoli seco, me perdi um pouco nos movimentos, mas molhei o pano e me aproximei mais de Vinnie — Mas não foi o suficiente.