Soneto do Lago

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Brilha sol na água da Lagoa rasa 

De pele já úmida a rã só olha 

No frescor do azul o Cisne molha 

Mergulha o bico e bate a asa 


Em nada se intimida a rã pequena 

Nem se envaidece a ave elegante 

Assim surge um clima aconchegante 

O Pontapé de toda vida amena 


Como os bichos que tão bem se entenderam 

Do encontro dos povos surgiu convívio 

Os que tanto pensam nem sempre brigam


Da terra que nos brota esse é o alívio 

Pena que a paz, tolos nem sempre encontram 

Pesares aos que sofreram oblívio

Verbetes de TelorenOnde histórias criam vida. Descubra agora