Coven

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Tempos Atuais... Inglaterra.


— M-Mestre! Me perdoe, eu não fiz por mal, eu estava faminto! - Esbraveja o homem, o desespero era nítido. O homem aparentava ter entre 25 e 35 anos de idade, olhos vermelhos carmesim, as íris brilhavam pela falta de iluminação... Cabelo raspado e uma cicatriz no olho esquerdo, usava um manto preto. As sobrancelhas do homem se ergueram formando rugas horizontais na testa, as pálpebras superiores subiram. seus fluídos de veneno que cumpriam papel de lágrimas estava por todo seus olhos caindo descontroladamente.

A sala onde o vampiro estava era fria, mórbida, a água flui deixando o ambiente com uma aparência parecida com um grande esgoto, era escuro, tão escuro que nenhum humano comum seria capaz de enxergar, os olhares, tinha cerca de 20 par de olhos o olhando, e no meio deles um trono.

O homem no trono tinha os olhos vermelhos brilhantes, tão vivos como de um recém-criado, cabelos negros espetados e pele morena. Ele usa uma jaqueta preta com botões com figuras de crânio – que tem o texto "Mors" nelas –, o zíper solto e detalhes de lantejoulas nos bolsos. No interior, a jaqueta tem estampa de leopardo, o que não é aparente no seu modelo. Por baixo ele usa uma camisa cinza com estampas de caveira. Sua calça é cinza e também possui estampas de caveira, e suas botas têm fivelas pretas e solas vermelhas. Ele usa uma luva preta de couro de motoqueiro na mão esquerda.

O homem no trono tinha sua postura ereta e uma face séria, em sua mão direita uma taça de sangue pela metade que rodava lentamente focando o olhar no movimento do líquido, as pernas cruzadas direcionou seu olhar para o homem desesperado.

Com um aceno de cabeça, uma garota aparentava ter 16 anos aparece dentre as sombras, olhos tão vermelhos quanto daquele que estava no trono, mas mãos cheias de sangue assim como a boca, usava uma calça Jeans simples também manchada de sangue, e uma camisa vermelha anteriormente branca, cabelo castanho agora um castanho avermelhado que parecia estar molhado nas pontas o tornando um pouco duro, pele pálida... Uma recém-criada, o olhar do homem se direcionou para a garota e arregalou os olhos em surpresa.

— Quero que diga seu relato para o Coven. - A voz grossa do homem fez com que o de manto preto se arrepiasse, era sinistro, para ele aquela era a voz da morte. O moreno encarou a garota a deixando levemente nervosa e inquieta com a movimentação da taça seguindo repetidamente com o olhar que o líquido fazia. -

— Eu... Eu estava voltando para casa, estava de noite e tinha um sentimento ruim, um calafrio, foi quando fui arrastada por alguma coisa, ou... Um alguém. - Ela fechou os olhos logo abaixando seu olhar direcionado para o homem de cabelos raspados. — Ele me mordeu, me deixou para morrer, era doloroso... e quando acordei, estava faminta... Matei... Matei meus pais e irmãos com tamanha sede. - A voz dela ficou embargada e apertou o próprio peito. -

— M-Mestre, me escute! eu estava faminto, não comia a semanas! quando a vi... Não sei o que deu em mim, eu... - O moreno então joga sua taça longe, o vidro se mistura com o sangue na parede que escorre, a garota respirou fundo o cheiro de sangue, se controlava, sua sede de recém-criada ainda estava forte, o homem levou um susto dando um mini pulo, mesmo que ainda no chão. -

— Não quero essa desculpa! Você sabe muito bem o que eu mandei, mandei você e sua equipe ficarem suas semanas sem comida, para justamente se controlarem entre os humanos, poderia ter exposto todos nós! a mim! seu criador! - Esbraveja o homem que não tinha a mesma calma que antes. — Você acabou com uma vida jovem e inocente e por isso sua sentença e a morte e agora definitiva. -

As pálpebras superiores do de cabelos castanhos sobem, o maxilar relaxa, deixando a boca entreaberta, daí os olhos se arregalaram, seus lábios superiores se puxaram para cima, empurrando as bochechas para mesma direção; assim, apareceu rugas no nariz e seu lábio inferior se contrai, o puro medo, desespero e surpresa.

— Tenha piedade Mestre Zekharyahu, eu lhe imploro! Eu ofereço minha lealdade eterna, porfavor. - A súplica do homem era desesperada se arrastando pelo chão levemente sujo até o trono, vai até o pé de Zekharyahu, abaixando e beijando seus pés, trémulo. -

O moreno aproxima as sobrancelhas, os lábios se comprimem, um contra o outro e um canto é puxado para cima, raiva, desprezo que tinha por aquele ser.

— Se afaste de mim, Takaris! Galádrian, tire-o daqui o leve para cela, será executado pela pelas mãos da garota. - Galádrian, se revela nas sombras, seus olhos tem um vermelho apagado, alto e de físico atlético, tendo seus longos cabelos prateados com compridas franjas partidas para cada lado de sua face como uma das suas características mais marcantes, sua expressão é serena, mas exibindo um leve sorriso com ar de arrogância e superioridade. Ele veste um longo casaco preto, espaldeiras prateadas, botas e calças pretas. A frente seu casaco é aberto, deixando seu peitoral visível, ele veste um cinto por cima do abdômen.

— Sim meu mestre! - Ambas as mãos de Galádrian estavam atrás de si, juntas, agora ele gesticulava com a direta e assim apareceram dois transfiguradores, ambos grandes, ao lado dos dois lobos dois vampiros ambos altos e musculosos, usando somente um calça marrom e uma bota. -

— Vamos meus senhores, pegue-o. - Ele dá um sorriso sádico, o de cabelos castanhos tenta fugir correndo mas não vai muito longe já que um dos lobos mordia sua perna esquerda com veemência o arrastando perto dos dois vampiros altos e musculosos que o pegaram arrastando-o mais para dentro da escuridão.

— Você, garota, se aproxime. - Exige o moreno, vendo a mesma exitar. -

— Não ouviu o mestre, vamos, aproxime! - O prateado chega com rapidez atrás da garota que se assusta, logo dando passos apressados para perto do trono mesmo que em uma distância considerável. -

— Sinto muito pelos seus pais e irmãos, sinto muito o que aquele verme fez a você. Para retribuir esse erro quero que se junte ao Coven, tem pessoas como você, aqui terá que fazer um teste, qual aquele que lhe transformou não passou, depois disso terá minha proteção, o que me diz? - O homem agora tinha sua expressão serena novamente se levantando e indo em direção a garota. -

Seu olhar tenta buscar algo, mas nada apenas olhares e mais olhares, todos vermelhos, grunhidos de animal também é ouvidos, pequenos grunhidos de lobos... Não os via mas o cheiro de cachorro molhado ainda permanecia no local. Ela estava perdida e sozinha no mundo.

— Vamos, Responda! - Fala Galádrian um pouco mais alto, o mestre então sobe a mão a fechando, entendendo o recado o de cabelos prateados se cala indo para o lugar direito do trono sumindo pela escuridão e somente a iluminação dos olhos é presente. -

— Qual é o seu nome querida? - Pergunta colocando levemente a mão no ombro direito na garota. -

— Emma... Emma Swater. - Respondeu a garota trémula. -

— Não sinta medo Emma, se aceitar estará segura, confie em mim. - Respondeu firme e com um tom agradável fazendo que os ombros rijos da garota relaxasem. -

— Eu aceito... Mestre. - Os lábios do moreno formam um sorriso sem mostrar os dentes. -


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Espero que tenham gostado, como prometi postei mais cedo... Talvez tenha outro capítulo amanhã,  dependerá da minha criatividade.

ʟ ᴜ ᴀ • ᴄ ʜ ᴇ ɪ ᴀ  | ʲᵃˢᵖᵉʳ ʰᵃˡᵉ ᵃⁿᵈ ᵃˡⁱᶜᵉ ᶜᵘˡˡᵉⁿ |Onde histórias criam vida. Descubra agora