18. The honor in attitudes pt.2

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Eai, gente, como vão? Uma hora ou outra eu apareço, né? Tô de volta, na base de livre e espontânea pressão e sob ameaças ainda mais.

Boa leitura! :)

Junghyun cavalgava calado ao meu lado, e nenhum de nós havia pronunciado uma única palavra depois que montamos nos nossos cavalos. Acho que ele esperava que eu iniciasse a nossa conversa — nada mais justo, já que eu o pedi para vir —, mas eu estava tendo dificuldades de como realmente iniciar aquilo sem que ele pensasse que meu juízo estava em seu estado final.

Nós dois observávamos o céu com nuances em rosa e amarelo, num magnífico pôr do sol, sinal de que já, já a noite daria as caras, escurecendo os arredores.

Não tínhamos uma rota certa, já que situações como aquela entre mim e meu irmão não eram comuns, mas foi a forma mais conveniente que achei de conversar com ele sem que houvesse alguém perto para bisbilhotar ou ouvir sem querer.

Eu queria que aquilo ficasse entre a gente até termos certeza do assunto que trataríamos.

O pensamento de como Jimin estaria nesse momento surgiu em minha mente, de modo semelhante ao que ele havia surgido nas nossas vidas.

Pensando bem, caído com tudo talvez fosse uma definição melhor.

Depois do ocorrido hoje mais cedo, eu mesmo fiz questão de o levar até seu quarto junto a Sandara, como uma garantia de que não ocorreria mais nenhum... Imprevisto.

Lembro de que sua reação ao ver o quarto foi adorável — até mesmo mais do que o recomendado.

" —Você tem certeza de que é esse o meu quarto? — ele me perguntou, arqueando a sobrancelha num expressão duvidosa.

— Absoluta. — Eu respondi, mais do que certo, recebendo olhares cerrados dos dois ômegas. "

Ele deve ter me perguntado isso mais umas duas vezes até se conformar com a resposta e aceitar o quarto.

Depois disso, eu me recolhi até os meus aposentos para arrumar minhas coisas e tomar um longo banho na tina — e céus, nunca um banho foi tão bom.

Ou talvez fosse o estresse falando mais alto.

Virei meu rosto na direção do meu irmão, ainda um tanto imerso, mas ajeitando minha postura quando percebi que ele já me olhava, inquisidor.

— Então... — Eu comecei, tirando uma mão das rédeas para coçar a nuca.

— Eu soube do que aconteceu com um ômega mais cedo, na cozinha. — Ele disparou ao dizer, ainda me observando. — E da sua reação... — Junghyun deu uma pausa, buscando uma palavra exata, talvez — atípica.

Eu revirei os olhos com tédio pelas palavras.

— A essa altura, duvido muito que alguém ainda não saiba. — Os empregados tinham o dom de espalhar boatos mais rápido que fogo em palha seca, então não era uma surpresa.

— As fofocas por aqui correm rápido. — Ele assentiu com a cabeça, concordando como quem não quer nada, mas eu sabia que era apenas fingimento para ele perguntar o que realmente queria. — Disseram que foi o mesmo ômega que você trouxe da viagem que fez para firmar contrato com os Lee. — Seu tom foi acusador e seus olhos se estreitaram, mas sua voz ainda continuava calma, até com um tanto de divertimento. Eu sabia.

— Sobre isso... — Ele me interrompeu, o que me fez rosnar baixinho com raiva pela petulância.

— E então adivinhe a minha surpresa quando me disseram isso, porque oras, eu não tinha ideia de que meu querido irmão havia trazido um ômega para casa. — Arqueou a sobrancelha, sarcástico e creio eu que um tanto indignado.

 Feelings |Jikook ABO|Onde histórias criam vida. Descubra agora