IV - Sem Entender

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Notas Autora: Oi gente, tudo bem? Antes de mais nada gostaria de agradecer a todos que tem lido e comentando, isso foi um grande incentivo para o capítulo de hoje!! 

Antes de lerem, indico vocês a irem olhar as pastinhas do Pinterest da história, e se situarem um pouco sobre tudo e todos, e já terem uma base de como imaginar tudo, o pinterest está no meu perfil. Boa Leitura

Natasha Rogers

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Natasha Rogers

Olhei para o convite que Steve havia me entregue, não reconhecendo o símbolo no carimbo de cera, li atentamente o enunciado e arfei ao ler o nome de Tony Stark, que era quem nos estava convidando para um coquetel, que aconteceria naquela mesma noite, às dez. Olhei para Steve sem entender o motivo do seu nervosismo enquanto aguardava uma resposta minha, e também não entendi o porque o meu próprio corpo tencionou ao ler o nome do Stark, mas decidi ignorar aquilo por enquanto e focar apenas em Steve. Talvez o loiro temesse que eu dissesse não, mas eu não negaria o convite, sabia que Steve era um homem de negócios e já esperava que os seus convites atualmente viessem destinados a mim também, e eu sorridentemente o acompanharia, afinal, éramos o casal perfeito.

— Preciso estar pronta às nove? — Olhei novamente o horário do coquetel e Steve assentiu — Ok — Falei sem muito ânimo, e suspirei lhe devolvendo o convite, e meu desânimo aumentou ainda mais ao perceber que teria que ir ao shopping em busca de um vestido de gala.

— Está tudo bem mesmo, em irmos? — O tom apreensivo ainda estava em sua voz, e eu não entendia o motivo, havia algo que eu deveria saber? Ou eu deveria negar o convite? Não estava compreendendo, e aquela dúvida me deixava impaciente e irritada, e os hormônios da gravidez só ajudavam.

— Claro que sim — Bufei sem paciência para suas indagações sem sentidos, e o vi me olhar ainda temeroso, e estava a ponto de perguntar o que estava havendo

— Te vejo às nove, se quiser pode usar o carro até lá, estou na biblioteca com um amigo — Steve deu por encerrado suas perguntas e pôs as chaves do carro sobre a mesa de cabeceira, e me olhou algumas vezes antes de sair, e só relaxei quando enfim ouvi a porta bater.

Olhei para as chaves do carro de Steve e suspirei, eu nunca havia dirigido pela cidade na vida, mas pelo menos sabia como fazer aquilo, e até admito que seria mais prático ter um veículo a minha disposição, as vezes os táxis atrasam ou os motoristas não eram tão amigáveis, o que tornava a corrida desconfortável.

Me arrumei rapidamente optando por um vestido de tecido grosso, devido ao frio e nos pés uma botinha de salto. Peguei minha bolsa e as chaves do carro de Steve e segui até a garagem um pouco animada por ser a primeira vez que eu dirigiria um carro sem o meu motorista ao lado. Meu pai nunca havia me deixado dirigir, e sempre que eu pedia para aprender, ele me repreendia severamente, dizendo que dirigir carros não eram coisas para mulheres, mas aos quinze anos, o senhor Smith, meu motorista, havia me explicado ligeiramente como dirigir, e fez questão de me deixar tentar algumas vezes, o que não deu muito certo, já que na última que tentei bati com o carro na parede da garagem e em seguida o senhor Smith fora demitido, e desde então nunca mais tentei dirigir.

Amargo Começo - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora