Capitulo 32

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Eu já devo ter dito algumas vezes quando vi algum homem bonito que ele era sim o mais bonito que conheci, mas agora creio que foi apenas uma mentira banal

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Eu já devo ter dito algumas vezes quando vi algum homem bonito que ele era sim o mais bonito que conheci, mas agora creio que foi apenas uma mentira banal.

Gabo, mesmo pálido por estar assustado, é sem sombras de dúvidas o homem mais bonito que já vi.

O rosto antes muito marcado pela magreza, olhos mesmo de um verde da cor de uma joia preciosas antes sem vida, cabelo antes de um tom opaco, corpo magro e meio desengonçado pelo o mesmo mal conseguir aguentar o próprio peso, essa característica não são mais vistas.

- O que ela fez com você? - Pergunto voltando a me ajoelhar em sua frente.

- Eu não sei, eu estou tão confuso, não mudou nada aqui dentro, mas por fora foi como se tivesse tido uma vida normal como a sua. - Ele arregala os olhos tentando me responder, rio soprado com a sua inocência.

- Você está sentindo algum mal estar? - Pergunto e ele nega. - O que acha de irmos procurar a enfermeira, talvez ela possa nos contar como conseguiu esse feito e você assim pode se acalmar. - Ele assente ficando de pé com a minha ajuda.

Saímos do seu quarto, mas não antes de olhar os dois lados do corredor para ver se tinha alguém, o mesmo estava vazio. Caminhamos lado a lado até o hall de entrada onde ficamos sem saber para onde ir, quando estamos prestes a pegar o caminho contrário que dá para a sala de estar onde eu estava dou de cara com o capitão Jackson.

- Precisam de alguma coisa, meus jovens? - O homem de cabelos castanhos escuros com barba rala e bem alinhada nos pergunta.

- Na verdade queríamos saber onde a curandeira que foi até os nossos quarto estar. - Digo mordendo o lábio, Gabo tossi nos fazendo fita-lo mas o mesmo faz um gesto de cabeça para que continuemos a conversa.

- Bom, ela deve estar descansando a essa hora, é alguma coisa urgente? - Jackson questiona.

- Não só queríamos saber uma coisa. - Eu respondo.

- Podem me falar, mesmo não sendo um curandeiro ela é minha esposa, então consequentemente sei algumas coisas. - Me surpreendo com descobrimento mas deixo transparecer.

- Não sei lembra do meu amigo mais cedo. - Aponto para o Gabo vendo o homem assentir. - Ela fez alguma coisa que o deixou assim mas saudável, o que temos é curiosidade de como ela fez e se é uma coisa passageira.

- Certo entendi, vocês me lembram muito quando eu e ela éramos jovens, bons tempos agora sou em quem fala pelo os cotovelos o que antes era ela. - Franzo a testa meio confusa, mas dando de ombros meltamente deixando para me questionar sobre depois. - O que ela fez foi agilizar o processo de reabilitação do seu amigo, você meu caro jovem parecia muito debilitado quando chegou, ela apenas lhe ajudou a se recuperar em horas o que levaria meses talvez, não é um processo reversível a não ser é claro se você deixar de comer como parecia que estava fazendo.

- Não era opção dele, pode ter certeza. - Digo entre dentes com um certo rancor do meu pai. - Obrigada por nos tirar essas dúvidas. - Agradeço gentilmente.

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