O Colin me liga uns dias depois. Ele quer que eu vá até a casa dele praticar, eu aceito, até porque o foco é a banda. E ficar perto dele também me parece bom. Então cá estou.
O Colin me oferece uma cerveja e depois se joga no sofá próximo a sua guitarra. Ele me olha fixamente como se me analisasse.
- O que.....!
Colin- Nada!
Arqueio a sobrancelha sem desviar o olhar.
Colin- Pensei que não viesse! Você não está assustada?
- Não! Porque diz isso?
Colin- Minha vida não é muito edificante. Você não veio aqui pra isso...
Aliás, porque você veio exatamente?-Você não lembra? Para que um de nós finalmente se comporta-se como adulto.
Colin- Eu não ganhei aquela rodada. Você sabe mais sobre mim do que eu sei de você.
- Eu admito que você fez um bom trabalho!
Colin- Mesmo?
- Você conseguiu falar comigo como um ser humano. Bom pra você Colin!
Colin- Sim, mas ao menos eu falei com você. O que você me contou sobre você mesma exceto que você ama música?
Seu olhar se aprofunda no meu. Eu suspiro, o que posso dizer a ele? Minha vida foi fácil comparada a dele....
-Minha vida não foi tão trágica quanto a sua. Eu sai da casa dos meus pais para morar em Nova York.
Colin- Porque veio para Nova York?
-Meu pais se recusavam a me deixar viver a minha vida do jeito que eu queria. Eles me controlavam em tudo: carreira, namorado, amigos e a música. Eles queriam me afastar do piano porque eles acham que não dá futuro.
Colin- E o seu namorado?
Fico surpresa, com tudo que falei ele se interessou na minha vida amorosa.
-Ex-namorado! Eu o deixei quando vim pra Nova York.
Colin- Porque?
- Ele era como os meus pais. O Samuel era meu melhor amigo, mas ele queria me impedir de florescer e explorar outras possibilidades. Ele queria controlar tudo, minhas escolhas, meus desejos... Eu estava cansada de viver em uma gaiola. Queria ser livre...
Não sei se o Colin pode me compreender. Ele balança a cabeça e seus dedos brincam com as cordas da sua guitarra por um instante. As notas me arrepiam. Ele olha pra cima e me pega olhando pra ele. Um sorriso satisfeito aparece em seus lábios. É como se ele esperasse isso, como se ele só quisesse saber se eu estava disponível.
Colin- Vem aqui!
Ele me pega pelos pulsos e me puxa contra ele.
-O que você está fazendo?
Colin- Shhi....
Seu shhi... derrete o meu ouvido enquanto ele me põe entre suas pernas. Ele coloca a guitarra contra a minha barriga e coloca meus dedos nas cordas. Sua respiração acaricia meu pescoço e seus cabelos fazem cócegas nas minhas costas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Colin
Любовные романыUm livro baseado no jogo IS IT LOVE? COLIN As Lovetes de plantão iram concordar que o jogo por mais maravilhoso que seja deixa muito a desejar, para resolver o ranço que passamos nada melhor do que escrever uma fanfic com a nossa versão da história...