Um livro baseado no jogo IS IT LOVE? COLIN
As Lovetes de plantão iram concordar que o jogo por mais maravilhoso que seja deixa muito a desejar, para resolver o ranço que passamos nada melhor do que escrever uma fanfic com a nossa versão da história...
Estou do lado de fora do apartamento do Colin, andando em circulos. Eu fiz bem em ter perguntado se podia vir aqui? Bato na porta rapidamente três vezes, não demora para que ele abra. Como da ultima vez que eu vim aqui, ele só está vestindo uma calça preta de cintura bem baixa. Seu peitoral parece gritar para mim: TOQUE EM MIM! Eu poderia roubar, mentir, trapacear, até mesmo jurar para realizar esse desejo. Ele fica de lado para me deixar entrar. Eu tento não olhar para seu abdômen e seu maldosamente sexy tanquinho, que desce por dentro de sua calça. Eu devo estar vermelha já que estou me sentindo ferver. E seu peitoral! Nunca pensei que eu olharia para o peito de um homem sem pelo e com potencial sexual quase que... infinito. Eu vivi com Samuel a anos e nunca senti metade do desejo que sinto pelo Colin.
Colin aponta para a porta do porão. É claro que a razão oficial para eu ter vindo aqui era tocarmos algumas musicas e para me acalmar. Ele abre a porta da sala de ensaios me convidando a segui-lo. Ele se aproxima de sua guitarra, parecendo tão confortavel embora ele esteja rondando na minha frente sem vestir nada na parte de cima. Eu jamais vou me concentrar no meu piano dessa forma. Sigo para o meu teclado enquanto Colin se senta em um dos amplificadores que estão ao redor dele, mas ele olha pra mim e aponta um lugar ao lado dele.
Colin- Vem, e sente aqui.
Eu me sento ao seu lado.
Colin- Voce quer alguma musica especifica?
-Acho que voce sabe a resposta.
Ele esta perguntando por diversão, porque ele sabe bem a resposta. Ele sorri, confirmando o meu pensamento.
Colin- Com uma condiçao...
-Não, você canta sozinho.
Colin- Nada disso gatinha. Não era pra ter me interrompido. Você queria tocar para relaxar.
-Você está me pedindo para cantar e não tocar. Cantar não me faz relaxar.
Colin- O que isso faz para você então. Como é para você Fernanda.
-Eu não gosto da minha voz.
Colin- Eu gosto! Sua voz e suave. Ele olha para a minha boca, eu tenho certeza. -Você tem a voz um pouco rouca, mas é mais limpa que a minha. Eu acho que elas ficam bem juntas. Se você quer cantar em shows, você vai ter que praticar.
-A Doris não me quer na banda.
Colin- Eu estou cuidando disso. Não se preocupe.
Seus dedos dedilham as cordas da sua guitarra, tocando as primeiras notas da musica que ele compôs para acompanhar a minha letra.
-Você compôs a musica tão rápido!
Colin- Eu estava inspirado!
Ele canta a 1° estrofe e de repente para fixando os olhos nos meus.
Colin- Você estava pensando em alguém quando escreveu essa música ou é um texto antigo.
-Eu só imaginei o que eu sentiria se eu me apaixonasse pelo meu homem...
Colin- Você quer dizer o homem dos seus sonhos.
-Não... Apenas o meu homem.
Ele sorri parecendo gostar da minha resposta.
Colin- Eu adoro a intensidade das palavras que você escreveu, eu adoro como elas vem a vida, cheias de energia, intenso... E assim que o amor tem que ser.
-Tem que queimar!
Colin- Tem que devastar. Ele sussura.
Olho para ele, sinto toda a minha pele queimar, meu sangue ferve com a intensidade do seu olhar.
Colin- Canta comigo gatinha...
-Tem certeza. Não vai poder fazer piadas com isso depois.
Colin- Você tem a minha palavra.
Cantamos juntos e depois tocamos um pouco, debaixo da atmosfera neblulosa de desejo. A nossa troca de olhares era notável, estávamos na nossa bolha.
.......
Estamos sentados no sofá bebendo uma cerveja, o silêncio é prazeroso. Nós temos varias formas de nos comunicarmos.
Colin- Relaxada?
-Um pouco!
Colin- Já disse para não se preocupar...
-Facil falar...
Colin- Confia em mim gatinha. Eu irei resolver tudo, não se preocupe.
-Mas a Doris...
Colin- Só pense em compor, tocar, cantar... Não pense em mais nada gatinha, pense em nós praticando e saindo em turnê.
Ele diz agora alisando o meu rosto com o seu dedo. Seus olhos descem para os meus labios e depois sobe novamente ao encontro dos meus olhos.
-Você é muito convincente. Seria um talento que você deixa escondido.
Colin- Talvez. Tenho muitos talentos! Talvez um dia eu te mostre alguns... Se me mostrar os seus.
-Não pode simplesmente aceitar sem bargalhar.
Colin- E qual seria a graça?
-...
Colin- Isso mesmo gatinha.
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