Depois que saimos do quarto, Vivianne não dirigia o olhar a mim, parecia estar receosa por algo, eu também estava. Tinha medo do que poderia acontecer daqui pra frente, de assusta lá com meu outro lado... De extrapolar os limites.
- Antes de vermos sua mãe, quero saber se esta tudo bem.
- Eu só não sei como agir daqui pra frente, mainha não pode descobrir o que fizemos.
Peguei em suas mãos tentando passar conforto.
- minha pequena, ela irá descobrir um dia, mas por agora fique tranquila.
Ela me encarou em interrogação.
- Por que ela precisa descobrir? Não é como se você fosse me assumir, foi um momento, não é?
Não gostei nada da sua suposição, não posso dizer a ela que esta fodidamente amarrada a mim, tão pouco que tenho planos grandiosos a nos. Isso tudo terá que esperar por um momento certo.
- Não fale asneiras pequena, vamos descer, no carro conversamos sobre isso.
Ela se calou até chegarmos a cozinha, observei a interação de mãe e filha enquanto Vivianne contava sobre a novidade de um possível emprego, emprego esse que me causou uma grande aquisição. Como meu amigo não quis dar uma vaga, tive que comprar o restaurante. Mas também é algo que irá ser dito no momento certo á Vivianne.
- Estou pronta, vamos.
Apenas acenei e caminhamos até a garagem.
Durante o percurso conversamos sobre sua jornada na faculdade até esse grande momento, sua formatura.
- Eu estava feliz sabe, mas o que aconteceu hoje cedo, me deixou muito pra baixo... não sei o que fazer, senhor.
Dou lhe um tapa suave em sua coxa nua, ela da um pequeno pulo no acento do carro, assustada.
- Já lhe disse, não me chame de senhor.
- Hum, mas o senhor disse que só posso chama lo de Ozias em quatro paredes, estamos em um carro, senhor.
Sorri sapeca.
Deus que vontade de foder essa garota.
Preciso e muito me controlar perto de Vivianne, sou um homem feito e tenho muitas experiências nessa vida, já ela é apenas uma recém adulta, sonhadora e virgem.
Meu deus, virgem!
- Esta tão engraçadinha hoje.
- Sou assim sempre, nos é que nunca tivemos chance de conversar.
Suas palavras me lembraram o episódio no escritório.
- Chegamos, pequena.
Seus olhinhos castanhos brilharam admirando a entrada do grande edifício imponente. Sai do carro dando a volta pelo mesmo pra abrir sua porta, ela sorriu agradecendo e pulou pra fora da BMW. Assim que adentramos o ateliê, havia uma funcionaria já esperando nossa chegada, tal
como solicitei.
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Prazer,seu senhor!
RomanceSérie PRAZERES (LIVRO 01) Ozias Turner um homem de temperamento instável e inescrupuloso acostumado a estar no controle de tudo,de sua empresa,família e de sua obsessão secreta... Vivianne Gonzaga é uma moça cheia de sonhos e metas,com seu jeitinho...