Couro e controle

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Enquanto o médico olhava os exames eu olhava ele pra ver onde aqueles olhos iriam.

-- Bom senhor Park Jimin não houve fratura, foi só muscular foi uma pancada e tanto, como aconteceu?

-- Foi uma brincadeira sem graça e acabei caindo, o cara me encarou e olhou para o Jimin e falou sei, pera lá ele acha que fiz de propósito era só o que me faltava.

-- Eu vou examinar seu tornozelo para ver até onde está inchado tudo bem?
Assentiu e ele se abaixou na frente do meu ruivo e levou as mãos ao tornozelo, passou os dedos e apertou um pouco e o grunhido de dor me deixou com remorso eu e minha brincadeira sem noção, Jimin é menor e mais miúdo é claro que uma brincadeira bruta iria o machucar sou um tapado.

O cara tateou a pele e comecei a me remexer na cadeira, pra que tocar tanto que saco. Então soltou a perna do meu acidentado e foi pegar uma seringa.

-- Vou lhe dar um antiinflamatório que vai tirar a dor e reduzir o inchaço,

-- Não faça esforço e coloque compressa com gelo para desinchar, mas caso não melhore pode voltar e falar comigo.

-- Ele não vai precisar é só medica-lo pra irmos embora.
Jimin me deu um olhar de reprovação. Eu sei qual o joguinho desse aí mas eu não caio nesse papo.

-- Essa injeção é no quadril tudo bem? Vai doer um pouco mas já passa. O ruivo assentiu ele fez a volta na maca e aplicou o remédio.

-- Doeu muito?

-- Não, eu já levei injeção antes não sou fresco.

-- Então você é bem corajoso e aguenta a dor? E o cabeça de vento só assentiu enquanto olhava um cartaz do outro lado da sala, a mas ele tá pedindo esse filho de uma porca, o lerdo não entendeu mas eu sim aquele duplo sentido.

-- Você tem sardas nas coxas que gracinha. Ah mas agora deu pra mim levantei já no puro ódio.

-- Se olhar de novo pras pernas dele eu vou esmagar sua cara com meu punho.

-- Irmãozinho ciumento o seu. A audácia do viado.

-- Ele não é meu irmão é meu namorado, ele falou alto e bom som e sorriu pra mim. Esse é o meu garoto.

-- E foi ele que te machucou?

-- Foi um acidente, Jimin justificou e não gostei do tom desse médico.

-- A violência doméstica começa com quedas e acidentes.

-- Seu imbecil eu não machuquei ele.

-- Olha como fala comigo não está falando com um animal.

-- Claro que não animais merecem respeito.

-- Está me desacatando.

-- Não ligo, tiro os olhos do meu garoto.

-- Jimin caras assim se tornam cada vez mais violentos, um conselho larga enquanto a tempo.
Cheguei perto e o encarei.

-- Se falar uma merda dessa eu vou perder a paciência e tenho a mão pesada.

-- Notei pelo tornozelo do ruivinho.

-- Senhor Park Jimin pra você seu merda, sem intimidade com ele.

-- Se me desacatar de novo eu chamo a polícia e vai sair daqui algemado e seu ruivinho terá que ficar.

-- Amor está tudo bem para com isso, tentou me acalmar mas estávamos nos fuzilando com o olhar. E claro que ele quis pagar de fodao e me provocar.

-- A propósito maçã é uma delícia e minha fruta favorita. Que diabos ele tava falando, olhei para a maca e Jimin estava vermelho e abaixou a cabeça envergonhado, mas porque ele estaria com vergonha, ele pouco fica sem jeito a única vez que ficou assim foi quando pedi pra ver sua tatuagem, que nunca tinha visto porque não o vi em um ângulo de 360° nu pois a tatuagem é na bunda. Ele viu a bunda dele e garanto que a delícia que se referiu é a bunda arrebitadinha do meu cara.

My Candy PervertedOnde histórias criam vida. Descubra agora