My Candy Perverted

Pânico e violência

Esse capítulo será o único que terá conteúdo violento pois a fanfic não tem esse foco, mas resolvi relatar sobre esse personagem.

Terá agressão física, verbal, tentativa de assassinato, tentativa de abuso sexual.
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Batia com o indicador na porta o chamando pela milésima vez.

-- Jimin sai daí, o café vai esfriar.

-- Não, estou morrendo de vergonha, não acredito que te pedi em casamento só de cueca e com um anel remendado.

Quando acordou foi tomar banho e quando a memória de ontem veio ele disse que não teria mais coragem de olhar na minha cara.

-- Eu achei fofo, suas bochechas estavam rosadas que nem o seu pau.

-- CALA A BOCA.

Comecei a gargalhar e cada vez me xingava mais.

-- Oh benzinho vem logo, não precisa ter vergonha.

-- O Lee é um filho da puta, era só pra me ajudar a relaxar ele me deu um copo atrás do outro e eu sou cachaceiro não deu outra bebi o bar todo.

-- É o Taemin amor ninguém diz não pra ele, quem resisti ao tinhoso platinado.

Ouvi a porta destrancar e seus olhinhos miúdos me encararem pela fresta.

-- Oi neném.

-- Oi.

-- Vem logo.

Estava impaciente não pelo café esfriar e sim porque enquanto ele tomava banho eu fui no carro e peguei a caixa com as alianças no porta luvas, se ele acha que vai escapar de mim se lascou, ninguém mandou se oferecer pra mim, agora eu vou ter ele nem que tenha que algemar seu corpo ao meu.

Saiu do banheiro e caminhou até a cama onde se sentou, peguei a bandeja a colocando em cima da coberta e ele a olhou parecendo não entender nada pois a caixinha estava dentro de uma taça com uma rosa.

Respirei fundo e sentei ao seu lado.

-- Bom amor a uns meses atrás eu conheci um ruivinho assanhado em um bar, que levou minha sanidade embora depois de me enlouquecer de tesão, fora o meu companheiro de café que me deixava todo eufórico sem nem o conhecer, e eu sou o cara mais sortudo do mundo pelos meus dois caras serem a mesma pessoa.

-- Não consegui pensar em um discurso fofinho que combinasse com você, então queria saber se podemos usar elas mesmo que a data que estivesse estipulada para uso já estiver sido expirada.

Abri a caixinha que ele encarava e quando viu os anéis ficou espantado.

-- Estavam com você, mas como?

-- Achei na lixeira da sua sala e resolvi guardar pro momento oportuno.

Ele sorriu e nossa, que sorriso lindo meu Deus, é demais pro meu pobre coração.

-- Então vamos casar meu bebê?

Balançava a cabeça freneticamente de uma maneira graciosa, parecia uma criança quando perguntava se queria ir ao parque de diversão.

-- Então me dá esse dedinho.

Estendeu a mão e pus a aliança naquele toquinho de dedo gordo.

Beijei sua mão e ele fez o mesmo com a minha.

Tomamos café e depois Jimin desistiu de ir no evento do segundo dia, mandou mensagem pro contador mas ele não respondeu.

Então aproveitamos pra ficar de chameguinho na cama, e agradeço muito que meu laranjinha me tirou do castigo, porque sou viciado no corpo dele.