Cada vez mais perto

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Acordei e a cama estava vazia, mas o cheirinho do café e chocolate invadiam minhas narinas.

Os dois dias que me afastei do trabalho viraram uma semana, porque meu corpo demorou uns 4 dias para se recuperar da nossa reconciliação.

Fiquei a primeira noite na casa do Jimin e depois viemos pra minha e como aqui a cama é maior e tenho uma banheira grande foi muito mais interessante.

E os dias seguintes, bom aproveitei pra curtir o meu sardentinho porque não me canso de o ter mandão, gostoso e suado em cima de mim, só em pensar em toda a merda que deu e que quase perdi ele já me dá uma agonia.

Tomei banho porque a noite passada foi tão intensa que cai exausto e gozado apagando em minutos e nem consegui caminhar até o chuveiro.

Pus só uma cueca e desci pra cozinha, estava com o estômago roncando.

Parei na porta vendo Jimin com minha camiseta grande do Guns N' Roses e com meias do yoda, combinação peculiar.

Dançava todo desengonçado balançando os braços enquanto fazia panquecas do super Mario.

No terceiro dia aqui Jimin disse que faltava vida na casa e nada melhor que começar o café da manhã de modo divertido.

Assim saiu pra comprar pão e voltou com uma frigideira grande e uns moldes do super Mario e um cacto, porque ele não dá conta de cuidar de flores .

Comprou corantes e faz as massas coloridas pra mim todas as manhãs.

Ontem foi o Yoshi e o Bowser e hoje o Mário e a princesa, e claro a princesa sempre é dele porque diz que eu sou a sua princesa e ele adora me comer.

Sorri abobalhado vendo ele virar as panquecas no ar e depois colocar no prato com calda de chocolate e umas frutinhas em volta.

Decorava todas as manhãs meu prato de uma maneira fofinha e divertida, pra começar o dia de bom humor.

Tentava focar a atenção mas não entendia bem que música ele cantava mas não era coreana, porque ele se embolava nas frases.

Fui sorrateiro até ele enquanto girava as panquecas no ar e circulei sua cinturinha com meus braços e dei um beijinho em seu pescoço.

-- Santa Maria é assombração.

Pos a mão no peito e deu um pulo no susto, e não conseguiu pegar a tempo ocasionando em uma panqueca meio crua caindo direto na sua cabeça.

Se virou e fez um beicinho me estapeando.

-- Bobão fiquei sem minha princesa.

Cruzou os braços e inflou as bochechas.

Gargalhei e tirei a panqueca da sua cabeça, tinha massa crua escorrendo nos seus cabelos, fui até a pia e molhei um pano e comecei a limpar seus fios alaranjados que agora estavam rosas e com cheiro de baunilha.

-- Não faz esse beicinho bebê sua princesa real esta aqui, pode comer.

O olhei malicioso mas levei uma mordida no peito.

-- Aí doeu.

Esfreguei o peito bem onde cravou os dentes.

-- Não estava falando assim seu canibal.

-- Se ofereceu levou. Mostrou a língua e saiu de perto colocando a mesa pra tomarmos café.

Sentei na cadeira e vi seu celular com a tela acesa e uma notificação, dei uma espiadinha curioso e intrometido como sou e parece que foi um imã, foi só eu olhar que a tela brilhou novamente com o nome do contador metido a galã.

My Candy PervertedOnde histórias criam vida. Descubra agora