Poema 6: Irmandade

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Deixa-me operar nesse coração
E de sorriso aberto chamar-te irmão
Deixa-me ser a sua insolidão
E mostrar-te o caminho da libertação

Deixa-me acorda-te deste pesadelo
E juntos formarmos um elo
Deixa-me ser o teu espelho
E juntos lermos do que lhe escrevo

Deixa-me inumerar os seus costumes velhos
E repartir o que lhe devo
Deixa-me juntar os meus credos
E jogar no mar esses segredos

Irmão! Deixa-me ser o seu perdão
E conduzir-te a avenida da gratidão
Deixa-me ser a solução
E curar essa ilusão a qual chamas paixão

Não te peço o mundo dentro de um caixão
E nem a urna da solidão
Não te peço o esquecimento da escravidão
E nem o domínio da salvação

Só te peço amor e compaixão
Um mundo onde encontre um estranho irmão
Onde o preto é branco e o branco é só coloração
Não te peço mais que a união

Então irmão!? Deixa-me ser então.

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