Capítulo 12

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O jogo
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"O poder só é dado para aqueles que estão dispostos a abrir mão de si mesmos"

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"O poder só é dado para aqueles que estão dispostos a abrir mão de si mesmos".

( _Vikings: Ragnar Lothbrok)


Mais uma vez a cúpula de conselheiros havia sido convocada e uma nova audiência foi requisitada pelo mais novo membro.

A demanda de reuniões nos últimos anos já estava tornando a situação demasiadamente enfadonha até mesmo para os apoiadores de uma substituição da coroa; no entanto, desta vez, os ânimos se exaltaram além da conta, e até mesmo o tão calmo primeiro-ministro Hélio Katsaros excedeu-se com tamanha audácia do governador de Melí e agora, parte do concelho lumiano.

- Já basta, Marcos! - Hélio exclamou em voz alta.

- E quem você pensa que é para mandar que me cale? - o governador Galinos mostrou-se arisco e ácido. - Acaso é mais um dos amantes desta meretriz? - apontou acusadoramente para o centro da cúpula onde a rainha de Lumia permanecia sentada em sua cadeira e aparentemente inabalável.

- Como ousa insultar sua rainha desta maneira? - o primeiro-ministro esbravejou impaciente. - Alguém precisa parar este homem!

- Eu tenho provas suficientes para afirmar que a mulher ocupando o trono de Lumia é uma ex prostituta! - Marcos afirmou veemente e todo o conselho se movimentou entre cochichos e especulações sobre a acusação do governador de Melí.

- Senhores, acalmem-se. - o juiz Tibério Quintus pronunciou-se, a fim de manter o clima no recinto no mínimo estável, mas diante das afirmações de alguém tão influente como Marcos, isso era quase impossível. - Ordem! - bradou fortemente e então os homens reduziram a movimentação, mas não aquietaram totalmente; e isto já preparava o espírito da rainha e de seus apoiadores para o que ainda viria. - Conselheiro, está ciente da gravidade de suas acusações?

- Sim, excelência. - confirmou encarando a rainha diretamente. - Draíra Ilídia é uma prostituta e eu tenho a testemunha que pode provar o que digo.

Um silêncio momentâneo foi estabelecido, mas todos sabiam que aquela falsa calmaria não iria durar muito.

O juiz de Lumia respirou profundamente e evitou olhar para a rainha, pois se o fizesse, sua posição seria posta em cheque e por mais leal que fosse a Acassios, ali, naquela bancada, ele precisava ser a voz da justiça.

- Tragam a testemunha.

A ordem foi obedecida de imediato, e ninguém menos que Athos Aurelius, o porta voz mais velho de todo o conselho, adentrou o centro da cúpula acompanhado de uma mulher muito bonita de corpo voluptuoso, cabelos acobreados e olhos no mesmo tom...

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