Capítulo 13

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Tempestade primaveril

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Os dias passaram e o clima em Lumia estava tenso

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Os dias passaram e o clima em Lumia estava tenso. A pressão do conselho sobre a coroa fizeram com que medidas extremas fossem tomadas.

A guarda real foi reforçada, e a rainha e a princesa não podiam sair dos limites do palácio, e mesmo nos jardins, haviam soldados em pontos estratégicos para vigiá-las e protegê-las.

A situação tornou-se insustentável com as campanhas difamatórias dos apoiadores de Marcos Galinos, que não poupava esforços para conseguir alcançar seus objetivos.

— Mas há uma vantagem em tudo isso. — Draíra comentou enquanto degustava de um suco fresco ao lado de Pietra e Helena. — Pelo menos tenho passado mais tempo com minha kóri. — seus olhos não perdiam nenhum movimento de Ilana, enquanto executava movimentos excepcionais em uma luta com Sterios e Áquila na arena da fortaleza de cristal.

Vez por outra, alguns outros soldados entravam no centro da arena e revezavam as duplas. Alguns sentiam-se honrados por estar treinando junto a princesa de Lumia, e outros viam-se vaidosos por serem observados pela bela rainha.

 — O tempo passa depressa, não? — Helena sorriu orgulhosa de seus filhos e de como os três haviam crescido mantendo um laço de amizade tão sólido. 

— Sim. — a rainha suspirou, assistindo sua cria agir como uma poderosa amazona ágil, forte, inteligente e corajosa. Gostava quando Ilana estava em casa, pois quando a iniciativa da Sétima Legião foi aprovada, ela teve certeza de que os momentos com sua filha seriam raros, afinal, Ilana havia nascido para fazer exatamente o que seu nome simbolizava; resplandecer. — Para algumas coisas o tempo voa, para outras, nem tanto… 

— Ah, cansei! — Áquila, a filha mais velha do casal Atórios largou a espada e caminhou até os degraus próximos a três mulheres, sentando-se despojadamente.

 — Tome um refresco conosco, querida. O dia realmente está quente. — a rainha ofereceu e a filha de Leônidas aceitou com um sorriso.

 — Obrigado, madrinha. — agradeceu e por cima do copo, continuou observando seu irmão e a princesa em uma disputa acirrada. — Eles não cansam nunca! — exclamou após beber o líquido e por fim, colocou-se de pé novamente.

— Diz isso porque você sempre foi a mais calma. — Helena comentou vendo a filha sacudir a areia do corpo.

 — Vamos consertar essa colocação, mamãe. — Áquila sustentou um olhar rígido sobre sua progenitora e pôs as mãos na cintura. — A senhora quis dizer fraca. 

— Oh, não ponha palavras em minha boca, Áquila! — Helena exclamou notando o revirar de olhos da filha. — O que está havendo com você? 

— O mesmo de sempre. — a jovem deu com os ombros e começou a marchar para fora da arena. — Mas não há problema. Eu não tenho mais idade para isso mesmo.

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