Capítulo 20

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Amor, Arena e Mar

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"Os únicos que não têm cicatrizes são aqueles que decidiram não combater."

C. S. Lewis



Era uma grande prisão reversa; de um lado a princesa da luz fazia jus ao seu poder e sua energia reluzente se mostrava a cada vez que as ondas cooperavam com a força quente e incolor , obedecendo a regência daquela que pisava sobre as águas e dançava com a brisa marítima. Cada passo de Ilana impulsionava as embarcações parthis contra a correnteza do mar.

Na outra extremidade, surgia o pesadelo dos reinos mais poderosos. Aqueles cuja menção despertava o medo e o desespero, e como um verdadeiro coro de morte, eles haviam surgido para anunciar a Alexandra que o seu tempo havia chegado.

Os fantasmas de Mobett estavam brotando como sementes daninha, e ela sequer se esforçou para entender como e quando eles se aproximaram a ponto de infiltrar e em segundos, matar soldados em silêncio, e com facilidade, explodir seus navios, destruindo a pouca esperança que ela tinha de ao menos, causar um pouco da dor que Gríspa havia lhe proporcionado...

Molhada e desesperançada, a chefe de guerra deixou os braços caírem ao notar que estava diante de um algoz de olhos ferventes como a lava de um vulcão, observando a forma lenta, prepotente e arrogante como ele apoiou-se sobre a proa da fantasmagórica e imponente embarcação, liberando um poder devastador de fogo vermelho e consumidor.

Ela ouvia os gritos e sabia que tinha o sangue daqueles homens que navegaram e marcharam a seu lado em suas mãos; todavia, não poderia retroceder.

Foi longe demais, e não havia chances para redimir-se.

- É tarde demais.- Alexandra sussurrou as palavras que chegaram até Ilana.

- Não, não é... - a Resplandecente cessou os movimentos e parou calmamente, desfazendo a barreira que certamente teria se transformado em uma grande fornalha em pleno as águas do mar, uma vez que os olhos do general da frota fantasma não daria descanso até ver todos os parthis em cinzas levadas pelo vento e sepultados aos pés de Gríspa.

- Faça. - Alexandra pediu e Ilana sentiu a amargura de uma dor que nunca foi curada.

- Não peça isso, por favor... - a princesa da luz caminhava lentamente o desfecho que nem de longe imaginou para aquela batalha.

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