Capítulo 14

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A Flor e o Falcão
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A Flor e o Falcão_____________________

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"E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele..."

(Ester 2:9)




Estava aos beijos com sua imperatriz quando sentiu a forte vibração agitar todo o ecossistema da nação do fogo, mas optou por concluir aquele momento íntimo e deixá-la adormecer sobre seu peito.

Enquanto acariciava as madeixas longas e negras de Maiko, observava o nascer do sol e preparava seu psicológico para as próximas horas daquele dia que certamente prometia...

A única certeza era que não permitiria que o amor de sua vida se afastasse novamente. Não sabia o que iria acontecer quando ela acordasse e se desse conta de que realmente havia se entregado a ele, mas independente do que ela escolhesse, estava decidido a dar seu melhor para que ela continuasse evoluindo; mesmo que isso tivesse de ser a aceitação do segundo príncipe do fogo.

O fato é que vendo-a dormir tão tranquila em seus braços o fez repensar suas estúpidas ações, afinal, ela estava em seu quarto, emaranhada em seu corpo, totalmente satisfeita, - o que inflou seu ego - claramente mais leve.

Ele não abriria mão disso.

Beijou a cabeça de cabelos tão negros, lisos e cheirosos. Contra a vontade, levantou-se cuidadosamente e sorriu ao ouvi-la resmungar uma reclamação sonolenta.

Embora quisesse acordá-la como ela gostava, respeitou o descanso de sua imperatriz, afinal, a noite havia sido intensa demais...

Vestiu o yukata no chão, caminhou até a porta, abrindo-a com o máximo cuidado para não assustá-la e deu ordens para que os guardas na curva do corredor não permitissem a passagem de nenhuma serva até que ele autorizasse. Sabia que estava quebrando o protocolo, uma vez que após "servir" o imperador, a imperatriz deveria deixar seus aposentos ao amanhecer, segundo as tradições, mas ele era o soberano do fogo, e abusaria de seu poder para se permitir ser um simples homem amando sua mulher avidamente.

Logo após o banho que ele mesmo teve de preparar, vestiu-se e ordenou que lhe trouxessem o café da manhã com tudo o que sabia ser do agrado de Maiko, e enquanto degustava da refeição, assistiu-a despertar preguiçosamente.

Por um instante ficou apreensivo por não saber qual seria a reação dela quando se desse conta de sua nudez e recordasse de tudo o que fizeram, mas não escondeu o amplo sorriso ao vê-la apalpar a cama, procurando por seu corpo e em seguida, sentar-se evidentemente frustrada por não encontrá-lo.

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