Olhando o porta-retrato solto um suspiro fundo e cansado sendo assim levado a lembranças de alguns ano atrás que jurava estar enterradas. Fazia tanto tempo que não pensava tanto quanto estou hoje,posso dizer que a morte de meu pai foi oque mais havia me afetado,vê-lo naquele caixão sem vida e com um semblante completamente neutro como se estivesse dormindo me destroia.
A perde é o sofrimento me engoliam de forma intensa e dolorosa,parecia que meu corpo me sufocava de uma forma lenta e agoniante. Sentia que uma grande parte de mim havia cido levada quando fora enterrado. Encaro mais uma vez o porta-retrato observando o homem que tenho orgulho de chamar de pai e a mim,um menino feliz sem preocupações com oque o futuro fosse lhe trazer.
- Precisa segurar firme o cavalo Gael,não pode deixar que ele tome o controle - Dizia ele com sua voz carregada de repreensão.
- Não consigo papai...ele e muito forte - A voz embargada é amedrontada indagou choroso.
- Se não fizer isso ele irá controlá-lo,apenas você pode doma-lo - Ralhou impaciente.
Segurei firme as rédeas do cavalo engolindo todo o medo e o impulsiono para frente,oque logo o animal grande e bruto recebe o comando começando a correr calmamente pelo o campo.
Lembro-me de sorrir largo ao ver que tinha conseguido de primeira,aquele dia havia cido uns dos melhores em que vivi realmente feliz ao seu lado.
Coloco o retrato no lugar novamente e caminho até a grande janela de meu quarto dando uma bela vista do lago próximo a minha propriedade,logo mais a distante outras fazendas e casas. Já se passaram malditamente uma semana que estou me prendendo dentro do quarto,o motivo disso? Acho que já sabem o suficiente sem precisar mencionar o nome. Ela vem me atormentando desde aquele maldito dia no lago,seu corpo pequeno e volumoso me atraia de uma forma intensa e magnética,queria prová-la em todos os sentidos. Aquela menina está me enlouquecendo por completo,já havia perdido as contas de quantas vezes me masturbei pensando nela e na sua voz doce e atrevida,poderia tê-la jogado contra a árvore naquele mesmo momento a fodendo duro e forte sem cansar, tendo assim os seus gemidos manhosos e altos de prazer em reposta.
Mas não posso simplesmente ignorar que a garota e menor de idade,me sinto sujo por desejar uma menina tão novo como ela,deveria me envergonhar por isso. Mas não sinto essa necessidade,por mais que seja errado não consigo me arrepender disso,de pensar nela dessa forma e imaginá-la ajoelhada em minha frente chupando meu pau inteiramente com a sua boquinha atrevida de veludo.
Seus cabelos curtos e cedosos presos entre meus dedos sem precisar forçá-la,céus parecia que a garota sábia exatamente onde me fazer urrar a cada sugada forte rodeando aquela língua quente e gostosa em torno do comprimento pulsante.
Sinto meu pau ficar duro dentro das calças e me amaldiçoo por isso. Porra,até em imaginá-lo não consigo conter uma ereção sem pensar nela dessa forma.
Não posso deixar me levar por isso,por mais que meu desejo por ela seja insano,não a tocarei.
Mesmo preso em meu próprio quarto não deixei de ter notícias de que ela esteve vindo aqui frequentemente, segundo a empregada que a viu pular o cercado de madeira. A admiro por não sentir medo de mim e não me chamar pelos os nomes fúteis e fantasiosos que as pessoas me apelidaram por aqui,somente em pensar nisso sinto um tremendo ódio. Odeio as pessoas!
- Sr. Foster? Chegou isso para o senhor - Amélia adentra meu quarto tirando-me dos pensamentos. Afasto da janela e pego a carta que se encontrava em suas mãos.
- Pode sair - A vejo se afastar e sair em seguida.
Abro a carta desajeitadamente e leio o conteúdo que parecia mais ser um convite para a festa de boas vindas da filha mais velha de Coleman,meu amigo de longos anos e próximo de meu pai quando era vivo.
Lembro-me de apreciar muito a amizade forte que eles tinham,planejavam juntos os seus negócios e sonhavam alto,oque por algum momento me fez sorrir e lembrar de como pareciam dois meninos desesperados por uma garota.
- Não seja burro Ricardo o número de vendas dos cavalos cresceram como água da noite para o dia,se continuarmos com os leilões iremos faturar milhões em semanas! - Exasperou Coleman com um sorriso largo e orgulhoso.
- Eu sei disso meu amigo,mas quero todas essas conquistas junto a você! Quero partilhar cada momento valioso entre nós,somos irmãos! - Indagou sincero.
- Conseguiremos toda a nossa fortuna juntos,daremos lares apropriados e luxuosos para as nossas esposas e filhos!
- Juntos meu irmão,juntos podemos fazer tudo - Sorriu e o abraçou apertado.
Balanço a cabeça deixando as lembranças,lembro-me de ter ouvido aquela conversa quando ainda era um menino. Ouvi-los me faziam imaginar como seria se meu velho estivesse vivo,acredito que teriam tudo oque sempre sonharam juntos em construir,mas nem tudo havia cido rosas quando se fora,deixando assim um grande pedaço seu para trás que jamais será esquecido.
Dobro o convite e o coloco dentro do bolso da calça pensando se deveria comparecer ou não depois de tanto tempo,não sei se será certo ir até lá,mas sinto profundamente que deveria de alguma forma.
Gente desculpa por não ter atualizado o capítulo antes,fiquei doente por essa semana e tive que ficar de repouso por algum tempo por causa dessa nova virose que chegou,esqueci o nome mas quem souber coloque aqui nos comentários. Mas continuando,estou mais melhor e podem ficar tranquilos que não pretendo abandonar os livros! ❤
Comentem por favor,gosto de saber oque estão achando do livro e ainda mais por ter motivação nos comentários,isso me ajuda muito. Não esqueçam de deixar as estrelinhas!🌟
CAPÍTULO NÃO REVISADO!
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OBSESSÃO DO AMOR | #01 - SENDO REESCRITO
Romance+18 | Gael foster era o típico fazendeiro do coração de gelo,frio,sério,duro como uma pedra. Entretanto,nem sempre ele fora assim,marcas profundas do seu passado deixaram uma grande cratera em seu peito e decidido a se tornar uma nova versão de si m...