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Não há nada melhor do que acordar em sua cama, se espreguiçar e levantar para mais um dia

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Não há nada melhor do que acordar em sua cama, se espreguiçar e levantar para mais um dia. Mesmo que não gostamos de acordar cedo é óbvio.

Mas vejo que não estou em minha cama e muito menos em minha casa, me levanto assustada e olho para os lados, em meu braço tem uma agulha enfiada, olhei para cima apavorada e vi uma bolsa de sangue e uma com soro, mas só a de soro estava ligada a mim.

Eu tô morrendo só pode...

Puxei a agulha devagar e tirei alguns fios que estavam em mim. Levantei ainda tentado entender como cheguei nesse hospital. Soltei um grito um pouco alto quando pisei no chão, me desequilibrando.

Uma pontada forte atingiu minha perna, fazendo com que eu caísse no chão, o que tirou mais um grito pois outra pontada atingiu minha barriga.

Fiquei ofegante pois aquilo estava doendo feito o inferno. Ouvi a porta ser aberta, mas nem me dei o trabalho de olhar, nem se eu quisesse conseguiria na verdade.

– Droga s/n, que merda aconteceu aqui – alguém fala raivoso perto de mim, e aí me pergunto, que merda eu fiz.

Ele me ajuda a voltar para a cama e sai apressado pela porta, fico sentada sem entender nada que está acontecendo.

Pensa em uma pessoa confusa, perdida e sem entender completamente nada... Pensou? Pois bem, sou eu.

Fiquei apenas pensando e tentando lembrar. Duas mulheres entram junto do cara, pela roupa uma é a médica e a outra enfermeira, elas se aproximam e me olham esperando que eu falasse algo, eu acho já que ninguém falou nada.

– Vejo que a senhorita é teimosa ou só não está nem ai se irá abrir os pontos.

Enquanto isso a enfermeira estava olhando minha pressão, ela não demorou muito no quarto e saiu.

– Pontos? – se antes eu estava assustada, agora estou apavorada, minha voz tinha saido um pouco rouca, mas quem liga – Pontos? Que pontos?

Eles me olham confusos e eu olho espantada.

– Não se lembra do que aconteceu? – o cara pergunta com um tom desesperado.

– Não, eu não sei o que aconteceu. Quem é você? E como eu vim parar aqui?

– Vou preparar alguns exames, cuidado, ela não pode se exaltar – a médica fala saindo do quarto.

– Não escuta ela, me conta tudo.

– Bom, você está em duskwood, primeiramente. Você não morava aqui, se mudou a alguns meses depois que recebeu uma mensagem de um cara chamado Tomas... – ele falava sério e podia se notar a tristeza em sua voz, mas eu não tinha culpa em não me lembrar de nada – depois Hannah foi sequestrada novamente e no início você não queria ajudar a encontrá-la, mas depois fez do seu jeito...

Em um momento estou em casa e depois estou aqui, em um hospital sem metade da minha memória. Mas como falar para esse cara que eu lembro exatamente o que aconteceu naquele acidente?!

Phil Hawkins - Celebridade (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora