A babá - Duanca

(8)

Bianca

 Era uma quinta feira, o sol estava sorrindo pra todos, estava um dia muito refrescante a propósito.

Olha ao seu redor todas as pessoas são felizes, todas elas sentem as mesmas coisas que você, se permita viver abrace suas oportunidades mesmo sem velas, porque você nunca está sozinha(o) por mais que as vezes pareça, de alguma forma estamos todos conectados.

Estava Eduarda a cantarolar baixinho, enquanto caminhando sobre as arvores do Jardim. 

Antes do ocorrido, ainda na manhã da quinta feira

Eduarda

Esse rosto angelical, esses lábios sensacional, eu gosto de te olhar enquanto você dorme, eu costumo esquecer das coisas que me consomem, quando estou com você, tudo tem mais prazer.

Eu achava que conhecia o amor, mas conhecia apenas a bondade, talvez a felicidade que veio de passagem, você é diferente de todas as outras pessoas que eu conheço você é especial enxerga o mundo de outro jeito, você me faz sentir um amor que cobre todo meu peito, olhar você dormir, isso sim me faz feliz, e de uns dias pra cá, se tornou minha rotina, ver você acorda e seus cabelos lisos a se espalhar, seus olhos voltam a brilhar e a dar vida aos meus que não tem sentido mais sem os seus.

Sob um devaneio estava eu, observando o amor dormir.

Bianca

Acordei, e lentamente fui abrindo meus olhos, enxergando os primeiros raios de sol.

Me deparei com a Eduarda me fitando com um sorriso substituído por uma mordida no seu próprio lábio inferior.

Eu sorrir enrolando o acordar, enquanto chegava mais perto realizando carícias, levei meus lábios ate sua boca, e dei um beijo sensível em seu queixo.

Fitei seus olhos e pude ver um universo desconhecido, me chamando. Ela segurou firme atrás do meu pescoço entre os fios desajeitados do meu cabelo, me sujeitou mais para frente e encontrou seus lábios aos meus, no perfeito encaixe, numa movimentação delicada e carinhosa, ali não era uma luta pra ver quem ficava no comando, era apenas nós, no mesmo barco naufragando.

Eduarda

Após levanta e tomamos um banho demorado, fomos tomar o café da manhã.

- Você queria panquecas não era Senhorita? Fala o Li olhando para Mim.

- Sim Li, obrigada por avisa a Vivian sobre isso. Fala Eduarda com um sorriso meigo.

- A da ri gu ty ... fala a baby, naquela falinha gostosa de bebe. 

- Quem é a menina mais linda? Quem? Quem. Fala Bianca brincando com a baby.

O Li da um sorriso extravagante, enquanto ajusta algumas coisas na mesa.

- Meu amorzinho, você falou ? Oque você falou amor, fala pra mamãe. Fala Eduarda se aproximando e brincando com a baby, também. 

A Bianca levou a baby para o banho.

Em quanto eu ajudei o Li a terminar de colocar a mesa.

Após isso! Ainda tomando o café da manhã, eu insistir para que o Li ficasse na mesa com a gente, ele não queria de jeito nenhum, mas eu não desistir fácil. Acho que o problema dele era apenas timidez.

- Eu estou farto. Fala o Li se levantando da mesa.

Um barulho de choro ecoa pela casa era a baby querendo mamar.

- Li, você mal encostou na comida, oque é? Não gosta da comida da Viviam mais ? Fala Eduarda levantando e pegando a baby no colo, em tom de risada.

- Vou buscar uma frauda. Fala Bianca indo em direção às escadas.

- Certo. Falo eu com um sorriso pra dentro, e uma piscada de olho.

- Bom senhorita eu não quero de forma alguma lhe deixar desconfortável, então por favo posso me retirar ? Fala o Li.

- Li, você não me deixa desconfortável de forma alguma. Por favo tome seu café e depois fique a vontade para ir onde quiser. Fala Eduarda em quanto dar de mamar a baby.

A Bianca chega e dar me a frauda para cobrir a baby em quanto dou de mamar a ela.

- Aqui está amor. Fala Bianca não resistindo ao tocar a mão da Eduarda.

Li apenas sorri em quando observa. E a Bianca disfarça.

- Quis dizer  duds, é um apelido fofinho né? Fala ela tentando disfarça.

Enquanto a Eduarda se levanta .Toca minha boca com uma de suas mãos me fazendo parar de falar.

- Você tem algo a dizer Li? Fala Eduarda em tom de risada.

- Amor duds não importa como chamem, mas isso é amor! Senhorita com toda licença terminei, obrigada por tudo.

Fala o Li com serenidade e um sorriso no rosto.

Li saiu da cozinha e ainda de frente pra Bianca eu sorri, e ela sorriu de volta com os olhos brilhando. Algumas horas depois !Já era de tarde eu e a Bianca resolvemos caminhar por um jardim que tinha perto da casa, ficava 2 minutos de carro, eu fiquei com a baby, minha pequena filha.

Em quanto a Bianca caminhava sobre as árvores.

Sabe, se minha mãe soubesse que trabalho como Babá, ela ficaria brutalmente decepcionada comigo, não era isso que ela queria para mim, mas sempre foi tudo do jeito dela ela sempre me deu tudo, eu era a Patricinha da família, ela iria pagar minha faculdade, mas eu fui morar sozinha em um condomínio de aluguel a alguns quilômetros de minha casa, foi quase impossível convencê-la sobre o fato. Ela ainda sim, pagava todo mês o aluguel, sair bastante com amigos, namorei, fiquei, fiz coisas normais que todas as pessoas fazem. Mas eu precisava de alguma coisa para fazer, precisava viver, viver mais do mundo real, lutar para conquistar minhas próprias coisas, pois eu sempre gostei de ser assim. I agora, aqui estou eu. 

Completamente apaixonada por uma garota, tai outra coisa que minha mãe não iria gostar!

"Era saber que sou lésbica". Bom não sei se sou lésbica, talvez eu seja bi...

Sou apenas a Babá, estou apaixonada não sei explicar oque sinto dentro de mim. Simplesmente não quero deixa-la escapar de minha vista, sinto como se já a ama-se a anos.

- Atrapalho seus pensamentos? Fala Eduarda se aproximando e acompanhando meu ritmo de caminhada lento.

- Você não atrapalha pois faz parte deles. Falo em quanto dou um sorriso meigo a encarando.

- Ow, no que você estava pensando ? Fala Eduarda com serenidade no olhar sorrindo.

Paro de caminhar puxo ela virando em minha direção e deixo ela parada em minha frente, passo alguns minutos olhando, para seus olhos que brilhavam mais que estrelas no céu a noite.

- Cadê a baby ? Pergunto com meu nariz junto ao dela

.- Ela está bem, acabou dormindo esta com o Li. Fala sorrindo, e dar uma mordida na boca. Beijei ela, nossa como eu te amo, você não tem noção do quanto você me faz bem. Pensa Eduarda naquela pausa do beijo entre os sorrisos grudados.

Eu te amo tanto, que não sei explicar, se isso não for amor, eu definitivamente não sei oque é o amor. Um amor por esse abraço. Voltamos para o carro com nossos braços enlaçados, voltamos observando as flores e as árvores ao nosso redor.

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