Filipe Ret
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- Ai patrão 500 mil ai dentro - Jogou uma sacola preta de lixo no chão.
- Rápido demais ele conseguiu ne não? - cruzei os braços.
- Rico é outra coisa né chefe - os cara riu.
Peguei o fundo da sacola preta jogando todo dinheiro no chão espalhando por todo lado.
- Tragam as maquinas - a gente tinha conseguido roubar umas maquina de contar dinheiro e hoje elas seriam uteis. Os mano sentaram ali mermo no chão pegando os bolinho jogando dentro da maquina - É pra conta direito se eu souber que tem malandro me passando a perna é vala - Apontei pra todo mundo ali.
Uns dois meses que o negocio o pcc aconteceu, aquele velho safado sempre vem aqui quando pode ver Ruby, trás tanto presente que nem sei onde guarda mais.
- Iae minha pretinha - peguei sua mão me puxando pra mim.
- Por que esse dinheiro todo? - curiosa a beça mané.
- Cobrando um ricaço ali.
Olhei de volta pra Alina e vi nos olhos dela. A luxuria, a fome do poder. Conheço esse olhar de longe vários mano meu morreu por causa disso.
Não era a primeira vez que notava isso nos olhos da minha pretinha, eu confio nela e sei que não me passaria a perna mas conviver com dinheiro fácil e o poder bem pertin de tu é uma tentação. Puxei ela pra fora da casinha e coloquei ela contra a parede.
- Paro Alina - olhei serio pra ela.
- O que? - Me olhou sem entender.
- Tu vai ficar longe da boca por um tempo e fim de papo.
- Mas é meu trabalho.
- Ta se envolvendo demais no mundo do crime Alina, te coloquei aqui dentro mas tu ta muito envolvida.
- Eu não...
- Eu sei que te coloquei nisso mas faz o possível pra não se envolver de mais, mas tu precisa de um tempo mano quanto mais tu convive com o dinheiro e o poder bem fácil ali na tua frente mais você quer e eu não quero perde minha pretinha pra isso não. Tu vicia e perde a tua essência.
Os olhinhos dela começa a brilhar e me abraça apertado.
- A Ruby...
- É diferente neguinha - toco os cabelo cachiadinho dela - Ruby vai ser treinada pra isso dentro de casa vai continuar sendo a nossa bebezinha mas lá fora vai ser a Ruby fodona dona da porra toda e o pode nao vai entrar nela não.
- Desculpe...
- Precisa desculpa não, poder é bom mas não quero te perde pra ele gatinha.
Vi nossa bebezinha correndo com as perninhas gordas pra lá e pra cá com os mano rindo, disse pra eles ficarem de olho nela e levei minha pretinha pra comer um dogao do bom.
- Ta bom? - vi ela colocando mais ketchup no dogao.
- Melhor dogao do mundo - deu uma mordida bem generosa no dogao melecando a cara toda.
- Toda melada ai nojenta.
- Teu cu.
- O seu que vou comer depois palhaça.
- Imbecil - jogou um copo de suco vazio em mim. Ai ó loucona ela.
- Oh chefe Leticia ta ai loucona pra te ver - Os mano gritou na rua.
- Manda vir - gritei de volta.
- Quem é Leticia?
- Tu vai conhecer ela agora neguinha - vi uma morena de trança - Iae Let?
- Voltei e agora pra fica chefinho - me abraçou pegando eu desprevenidom
- Como foi lá a missão?
- Bagulho doido 2 anos viajando pra resolver esses grosso e aqui como ta?
- Quero te apresente minha neguinha - Puxei Alina abraçando a cintura dela - Minha mulher, minha fiel, mãe da minha filha a patroa dona da porra toda - Né não paixão?
- Prazer, Alina. - minha neguinha nem foi forçada pura simpatia amor da minha vida todinha.
- Leticia as vezes faço uns corre aqui - foi maior gesto força e minha neguinha percebeu já que retribuiu.
- Falô ai Leticia nois já vai - acenei.
- Mas eu acabei de chegar pensei que a gente podia colocar o papo em dia.
- Os mano te ajuda relaxa ai.
Subi com Alina do meu lado, maior silencio tava nem entendendo nada.
- Qual foi neguinha? Esse silencio todo ai - empurrei ela com o ombro de leve.
- Não gostei dessa mulher - disse na lata.
- Por que?
- Ela é falsa força demais não confio nela meu radar de piranha e malandra, não acredita em nada que sai daquela boca.
Nem falei nada. Se ela ta dizendo isso quem sou eu pra dizer ao contraio? Melhor ficar com os olhos bem aberto.
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Alina, Tudo Por Nós Dois
RomanceLivro 1 📍 Rio de Janeiro - Vidigal "Se você fosse uma bebida eu repetiria a dose. Se você fosse uma droga, entraria em overdose. Você é meu vicio sem fim..." - Renato Russo