Capitulo 6

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Mia narrando

Quando voltamos pra perto do pessoal já era 16h a hora passou voando que nem vimos, conversamos sobre tantas coisas. Todos já olharam com aquelas cara salada e rimos, continuamos a beber, conversar e dançar. Tinha umas mulheres que não tirava os olhos de Rique e toda hora ele me abraçava por trás principalmente se eu começava a dançar e os homens olhavam.

Raphinha: quero saber da noitada de hoje.

Vítor: barra?

Nanda: hoje não vou dirigindo não em, já logo aviso.

Raphinha: eu te busco minha princesa. — beijou o pescoço dela e rimos.

Mia: cheio de mimi vocês, eu hein. — revirei os olhos.

Nanda: Rique tu arrumou um gelinho pra tu em, já logo aviso. — riram.

Rique: amoleço fácil. Ela vai se apaixonar por mim, escreve aí geral.

Eu só sabia rir, não falei nada só observei aquele olhar safado pro meu. Foi anoitecendo e parece que o calor só aumentava, passamos para comer no japonês e devorei eu comia sem do e não tinha vergonha.

Raphinha: dragão mesmo em.

Mia: fase de crescimento meu querido. — todos riram.

Raphinha: Rique adora comer viu, vai virar uma leitoa junto com ele.

Mia: Nanda beija ele por favor. — balancei a cabeça e eles riram.

Rique ficou com a mão na minha perna o tempo todo, apertava as vezes e eu não sabia como agir. Ainda era virgem nunca havia conhecido alguém para me apegar tanto desse jeito em tão pouco tempo. Combinamos de ir se arrumar, Nanda passou em casa comigo para eu pegar algumas roupas e fomos direto pra casa dela e começamos os preparativos.

Nanda: qual é a sua e do Rique?

Mia: sabe que não sei, ele é meio misterioso sabe? É isso me deixa muito excitada. — rimos.

Nanda: e quando será que rola?

Mia: sou Virgem, na verdade não sei quando estarei preparada.

Nanda: Virgem? Aí meu Deus Mia. Rique não é o melhor cara pra isso.

Mia: porque? — arregalei os olhos.

Nanda: na verdade é, por ele ter mais experiência e saber o que está fazendo. E leva mais a sério o fato de você ser Virgem. Mas...

Mia: mas?

Nanda: tu vai se apaixonar. — ela riu.

Mia: pretendo não me apaixonar. — suspirei — mas e se acontecer? Já tô na merda mesmo.

Nanda: tu é demais cara.

Encontramos os meninos em um posto de gasolina e Nanda deixou o carro dela la e entrou no de Raphinha. Rique estava encostado no capô do dele me olhando e sorrio quando olhei.

Rique: tu é linda assim sempre?

Mia: você faz isso sempre?

Rique: o que?

Mia: deixar as pessoas sem saber o que dizer.

Rique: não, só contigo. — ele sorrio e me puxou pra ele. Era uma coisa estranha estar com Rique, ele era tão mais velho que eu, tão lindo, tão experiente e estava afim de mim, uma novinha de 16 anos. Entrei no carro e fomos para o Barra Music, ouvimos todo tipo de coisa e eu era tão descontraída perto dele que parecia que já nos conhecíamos a séculos. Entramos direto para o camarote, mais uma vez passei batido e era ótimo. Meu copo já estava na mão, o funk tocando e Nanda já me puxou querendo dançar, Rique só ficava de olho no meu corpo de cima a baixo e aquela cara de safado estava demais.

Nanda: se aquilo não é estar apaixonado não sei o que é. — ela riu.

Mia: para de boberada cara, sou só uma menina pra ele.

Nanda: Mia tu é linda, inteligente ninguém te da 16 anos cara. Para continuarmos a dançar, estava no meu terceiro copo e já senti uma tontura leve, Rique segurou em minha cintura e fiquei encostada nele, por trás ele tirou o copo de wisk da minha mão e me deu uma garrafinha de água então me virei.

Mia: ah não. — fiz bico.

Rique: sim. — falou arqueando a sobrancelha e ri — Se não vou ter que cuidar de tu.

Mia: então me deixa beber mais.

Rique: isso é um sim?

Mia: te respondo de um outro jeito, é melhor.

Rique riu e continuou me olhando nos olhos, entrelacei meus braços em teu pescoço e iniciei um beijo quente, aquela química que tinha era incrível. O beijo estava rapido e com vontade, fomos diminuindo e dando alguns selinhos até pararmos. Nós olhamos e rimos. Fiquei de costas novamente e seus braços me abraçando, acariciava tuas mãos e ria vendo Raphinha e Nanda tendo DR em plena balada.

Rique narrando

Queria muito levar ela pra casa, pra um motel não pra minha casa. Mas ela era menor e por mais que quisesse eu sei que não podia, ela havia bebido demais e se fosse se arrepender depois? Não iria me perdoar, e também não sabia como dizer "não, vou te deixar em casa". Já era 4h da manhã quando decidimos ir embora, Raphael ia pro resumo certeza conhecia aquele cachorro.

Nanda: amanhã é domingo então será tudo tranquilo viu? — olhou pra gente rindo.

Mia: quero vê acordar e ter mensagens tua me perturbando. — ela riu.

Raphinha: agora vamos que a bebida já subiu pra cabeça.

Eles entraram no carro e saíram, me despedi dos outros e abri a porta, Mia entrou e entrei em seguida, ela estava com a cabeça encostada no banco, o vidro abaixado e seus cabelos voavam com a velocidade, ela era tão linda. A mesma virou pra mim rindo.

Mia: porque está me olhando assim?

Rique: porque tu é linda.

Mia: conta outra Rique. — fez careta e ri.

Rique: tu não bota fé em nada que eu falo.

Mia: e deveria?

Rique: mas é claro.

Mia: porque eu não consigo acreditar? — ela riu.

Rique: um dia tu vai saber de muita coisa, Mia, Mia... — coloquei a mão em sua coxa e apertei, ela continuou me olhando e sorrio.

Mia: espero saber sim, de tudo.

Parei em frente sua casa e ela me olhou com uma carinha de decepção mas eu tinha que dizer não pra ela não se arrepender depois.

Rique: queria muito dormir contigo.

Mia: é só entrar. — ela deu um sorrisinho safado e rimos.

Rique: tua tia mata a gente.

Mia: ela não precisa saber de nada, tu não sabe pular a janela? A minha da pra você descer na área de serviço e sair. — ela riu.

Rique: e se eu disse que sim.

Mia: só estou esperando por isso.

CORAÇÃO DE AÇO: LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora