Cinco

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Tobirama estava sisudo com o dia estressante no escritório de advogados da ANBU

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Tobirama estava sisudo com o dia estressante no escritório de advogados da ANBU.
Uma empresa que ele criou a alguns anos, era estressante demais ter de lidar com o idealismo do irmão mais velho e sua bondade que muitas vezes o faziam inocente demais.

Tobirama não entendia como alguém sorria tanto para qualquer coisa como Hashirama. Fora todo o estresse no escritório, o albino agradecia por estar voltando para pegar Izuna no seu consultório que ele tinha visto rapidamente pela manhã.

O cheiro do marido surtia como um tranquilizante para seu mal humor, sendo um alfa lúpus, isso era mil vezes pior, o trazendo enxaqueca e até mesmo, dependendo do estresse, insônia.

Izuna sempre o acalmava rapidamente para momentos de estresse, o ômega não fazia muito, apenas seu cheiro acalentava a cabeça do lúpus. Reconhecendo o ômega como seu, seu lado lupino sabendo que está em casa.

O estresse evaporou-se, quando ao deixar o carro, adentrar a recepção, pegar o elevador e chegar no corredor, sentiu os feromônios elevados de Izuna. Com os cheiros mais amenos de outros alfas, preocupou-se por Izuna estar passando por algo que não pudesse reagir. Sua feição sisuda permaneceu junto a preocupação, ao adentrar o local, averiguou o consultório, com o rosto indiferente para analisar a situação. Viu o marido sentado no pequeno sofá, com o rosto baixo, ele parecia tão indefeso e insegura.

Seu coração apertou, o cheiro de outros betas e alfas no cômodo o incomodavam. O que mais lhe preocupava era o rosto paralisado e baixo de Izuna, ele nunca ficava assim em sua presença, somente uma vez quando ainda não se conheciam direito e o ômega estava assustado por um alfa do período da faculdade ter tentado agarra-lo a força.

O albino sentia-se como seis anos atrás observando Izuna tão esquivo. Temia até quebra-lo por se aproximar tanto, com os feromônios intensos.

Tentou ser delicado como podia, não era de sua natureza isso e sim de Izuna. Aproximou-se, ficando a altura do médico para perguntar se estava tudo bem, que se não estivesse, ficaria, pois ele estava ali agora.

— O que ouve, Izuna? — O ômega parecia perdido, Tobirama sabia que algo estava errado com ele, o mesmo nunca foi bom em disfarçar, era muito transparente e isso o fazia ser meio paranoico. — Senti seus feromônios do corredor, você está bem?

As mãos de Tobirama tremeram levemente, acariciou o marido como pode, temia quebra-lo, o olhar perdido de Izuna doía seu coração como vidro cutuca a carne, quando o segurou pelo queixo para olha-lo melhor e ter alguma ideia do que poderia estar acontecendo.

Seus olhos ônix estavam angustiados, cheios de um sentimento ruim, numa pose de derrota de alguém que não parecia o ômega que Tobirama conhecia.
Quando Izuna negou suas perguntas com a cabeça, seu coração parecia ter doído, iria abraçá-lo, mas, seu corpo parou quando viu o ômega remover algo do bolso do jaleco devagar. Tobirama encarava a ação preocupado com o marido.
O ômega estendeu o teste na frente de seu rosto, o albino percebeu que as mãos do marido tremiam e se culpou por não poder fazer nada, já que estava nervoso.

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