Izuna Uchiha, um ômega e pediatra em ascensão, com mestrado em medicina.
Tobirama Senju, um alfa e juiz estadual, com bacharel em direito.
Izuna no auge do desenvolvimento do seu consultório acaba engravidando do marido, em uma gravidez (não) muito...
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- Você está indo bem, Senhor Senju. - A orientadora de todo aquele lugar, tentava consolar o grande alfa que estava mais um dia tentando aprender a como dar banho num bebê recém-nascido.
- Eu não sei se isso vai funcionar - Tobirama disse já desistindo da ideia de dar banho em algo muito pequeno, provavelmente mataria o bebê afogado de tão desastrado. - Izuna faz parecer tão fácil.
Disse o alfa de cabelos claros, que suspirava derrotado em mais um dia de curso, enquanto vagava seus olhos perante a cabeleireira escura e baixinha que estava rosnando?
Izuna estava rosnando baixinho para a boneca, ele definitivamente não a via ido com a afeição da pobre coitada em momento algum e era teimoso demais para levar na esportiva. Tobirama o achava adorável e tentava não rir de suas irritações sem fundamento, tinha que zelar seus dias de vida e rir do Uchiha não seria seguro.
- Izu, querido, já falei que a boneca sua filha de mentirinha. - Dona Yumi disse, já sabendo que de nada adiantaria.
O Senju apenas seguiu mais um começo de manhã naquele curso, que não estava o ajudando tanto assim como gostaria. E isso, o preocupava.
Izuna estava deitado em sua cama, era começo de tarde, após um belo almoço e ter o vomitado em seguida, tomou um banho rápido e se higienizou para descansar aquela barriga que estava pesando e machucando suas costas. O ômega encontrava-se deitado de lado, numa posição confortável para sua fisionomia avantajada, estava com a cabeça doendo um pouco por conta do dia barulhento, e deitar o aliviou muito. O sono ia chegando enquanto repensava na sua própria vida, em como iria contar para sua mãe, se queria ajuda em algum momento, será que iriam o ajudar? ou o julgariam? Izuna sentia que ninguém o entendia, que só seu marido o aturava em relação a sua forma insegura de ver as coisas, era sempre zombado e taxado de doído. Ele não queria se machucar, não queria se estressar de novo.
Os olhos estavam pesados pelo sono, enquanto sentia Tobirama andando pelo casarão, até adentrar o quarto deles, Tobirama residia com o telefone em mãos e parecia frio demais, como normalmente não era com Izuna no mesmo lugar, o mesmo aparentava discutir algo importante e muito particular.
- Obrigada pela orientação, Saru. - Saru? então a ANBU estava ligando, algo a via acontecido? - Eu gostaria muito de poder eu mesmo resolver com minhas próprias mãos isso, mas você sabe como seria antiquado, é um membro familiar, então não seria aprovado no parlamentar...sim, exatamente. - Izuna franziu o cenho, seu lobo inquieto despertou o de Tobirama, que já sabia que o mesmo o ouvia no telefone. - Faça como te orientei, eu já consegui algumas testemunhas e isso que você recolheu com Shikamaru irá ajudar muito. Certo, mande notícias, até logo.
E desligou, com um Uchiha o olhando estranhamente suspeito da cama, o Senju se aproximou e sentou-se ao pé da mesma, pondo sua grande mão nas pernas do Uchiha, que para seu deleite usava mais um dos seus vestidos.
