Cap1
Antes de mais, gostaria de pedir a atenção de todos que estão lendo nesse primeiro capitulo, guardem o máximo de detalhes desse pequeno resumo da infância e adolescência de Lia, quem me conhece a mais tempo sabe que eu deixo lacunas na história propositalmente para as emendas do plot.
Mas dessa vez cada uma delas são muito importantes, muito mesmo, guardem o máximo de informações desse primeiro cap, e se não conseguir e tiver alguma duvida em algum momento volte nele e leia de novo.❗❗POSSÍVEIS GATILHOS ❗❗
----Lia, 6 anos ---
As crianças brincavam e corriam, outras paravam para comer, ou tomar fôlego.
E ali ao longe se via, Lia observando as formigas passar em um fileira organizada e carregando folhinhas cortadas.A pequena criança que pouco se interessava em gritar e brincar de pega pega, pegou uma tesoura de cortar papel e cortou muitas folhas de grama, seguiu as formigas e colocou as folhinhas cortadas ali no canto, sorriu e se sentou na pequena passarela atrás da parede amarela.
— Olha mais amigos... Oi Djuei! - Falou pegando um besouro que estava de barriga para cima, e o desvirou.
— Prontinho agora pode voltar para sua família!
— O que a esquisita ta fazendo? - gritou uma criança não muito longe de Lia.
Logo outras crianças estavam ali também, a cercando, olhou para uma das meninas que pisou em algumas das formigas e a empurrou.
— Olha por onde anda vai machucar elas! - Lia gritou chamando atenção da senhora que deveria ficar de olho nas crianças.
A menina notou esta com seus pés nas formigas, e por estar de sandália aberta começou a fazer escândalo e pisar violentamente nas formigas as matando, Lia ia a empurrar de novo e foi pega puxada para trás pela senhora, a monitora.
— Ela ta matando as formigas tia! - Lia tentou se explicar.
E tudo que recebeu foi um "Não quero saber"
Algum tempo depois naquele mesmo dia, viu o besouro que ajudou morto e esmagado o chão cheio de formigas mortas espalhadas e as folhinhas que elas carregavam jogadas por toda a passarela de cimento.
— Desculpa... - Sussurrou sozinha.
Ao chegar em casa, o sorriso largo de quem sentiu saudade de casa se fez presente, correu para abraçar sua mãe, e logo trocou suas roupas.
Foi para o bosque sentar na raiz de sua amiga arvore e contar como foi seu dia.
Trugens era a única amiga de Lia até então, as crianças a deixavam de lado para brincar era a mais fraca, sempre caindo com facilidade mesmo não chorando se machucava muito.
E as brincadeiras era sempre tão chatas, Lia queria correr, ajudar os bichinhos, subir nas árvore,e não, fingir que era alguma versão da Barbie, ou brigar pra ver quem seria a Mia de Rebeldes.
— Acha que a natureza vai ficar brava comigo Trudi? Eu não consegui fazer nada dessa vez... A tia da escolinha não liga para a natureza ela é ma...Em sua cabeça, a árvore gigante a respondia, e dizia que estava tudo bem, não era culpa dela as crianças serem más, como a tia da escola também era.
— Lia, vem comer! - Chamou sua mãe.
— Depois eu volto! - Disse para a árvore e saiu correndo.
Claro que ela não voltou, o sono foi maior depois de comer.
Assim eram todos os dias, Lia assistia alguma coisa, imaginava a personagens de filmes como seus amigos, e estava tudo bem , até ela deixar que seus amigos imaginários falassem com a mesma por fora dos portões de sua casa.

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A Fúria
ActionO rancor e o ódio pode ser uma chave irreversível de vingança, sentir prazer ao ver quem já te fez mal cair por terra, ou parar em baixo dela. Lia nunca pediu para ter a mente perturbada por tais pensamentos e imagens mas a maldade do mundo corrom...