05 - "Maddy.."

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Cap 5

Se passou um mês e o nome da Furia já corria por todas as redes sociais, alguns odiando, e outros amando como fanáticos a face da justiça, a mascara dourada.  Alguns diziam que era um espírito antigo fazendo justiça por não ser pego pela polícia e outros diziam ser o herói das ruas, ou marginais terríveis e criminosos.

A #Borboletas uma vez por semana se tornava ativa, em primeiro lugar nos topcs do twitter.

— Lia isso não ta ficando fora de controle?

— Ah me erra Max! Estou me divertindo... E olha isso tem pessoas fazendo desabafos no twitter, dizendo que tem parentes que merecem uma carimbada!

— Aaah para com isso, temos que parar arranja outra mascara e joga fora esse carimbo... Lia ainda da tempo dr desistir... Isso pode ferrar a gente você lembra o que aconteceu??

— Eu tive sorte de pensar em agora tao bom em pouco tempo realmente... Mas venho
estudado tantas estratégias boas... Olha só o que conquistamos... As pessoas temem a Fúria... Temos respeito aproveita e para de chorar! - Tentei descontrair.

— Lia... Não ta me ouvindo merda? Isso ta indo longe de mais... Não quero que nada ruim aconteça a você... E nem a mim!

— Sabe o que fica em direção ao norte?

— O que... Do que ta falando?

— A porta da saída...

— Ta mr mandando embora?

— Não... Você quer ir embora, não vou te obrigar a ficar e mesmo assim... Talvez seja melhor do que ficar ouvindo você me desmotivar... Que merda você acha que eu sou... Me fez prometer que não matariamos mais ninguém e eu fiz isso... E pra que? Você ainda ta me enchendo o saco... Mas saiba, você não manda em mim... E minha consideração por você não vai me impedir de meter uma bala na sua cabeça... Ou na sua perna se eu estiver de bom humor!

Mas ficou sério e trincou o maxilar talvez sr acostumou com minhas ameaças, revirou os olhos irritado e saiu batendo a porta.

— Que covarde... - Soprei a franja de meus olhos e voltei para o celular.

"Por favor... Se isso chegar a Fúria, eu preciso de ajuda"

Aquilo me pareceu muito estranho e um frio percorreu meu corpo.

Nos comentários as pessoas perguntavam o que estava acontecendo.

" Eu to presa, no meu quarto, me escondi no guarda roupas mas estou com medo alguém entrou na minha casa... Parece ser alguém conhecido por que estava me chamando e falando coisas terríveis"

Meu estômago revirou, as pessoas perguntavam onde ela morava e quanto mais eu descia menos informações eu tinha minha cabeça começou a criar um cenário uma menina assustada e jovem prestes a ser violada.

" eu to sozinha meus pais estão fora, eu reconheci a voz é o Eric, da escola Alguém me ajuda, moro na rua 27, casa numero 309 no bairro Poente.

— É muito longe... O que eu faço!

  Minha respiração começou a ficar irregular, lembrei de coisas terríveis que passei em relação a isso e meu coração apertou essa menina teria uma ferida incurável se eu não fizesse alguma coisa.

Corri para o porão e coloquei bem a minha roupa, conferi cada fio de cabelo dentro das toucas e da mascara, peguei minhas facas e o bastão de bolso, sem a moto sem o carro eu teria que correr.

Conferi mais uma vez o twitter ela ainda estava a salvo mas desesperada.

Sai de casa e joguei as chaves na planta como de costume, e corri pelos atalhos mais viáveis, meios de casa e telhados.
  O meu pequeno relógio de pulso bem preso por baixo da manga indicava exatos quinze minutos para minha chegada em frente aquela casa, a porta escancarada e as luzes apagadas, me aproximei da porta e ouvi um barulho alto.

~ Maddy... Vem brincar comigo sua puta barata... Não era o que você queria! Ah? - A voz do garoto era jovem e parecia embriagado.

~ Maddy... Aparece sua vaca, você vai gostar... As suas amiguinhas dizem que eu fodo bem...

Subi aos poucos as escadas, a casa tinha três andares imagino que o quarto dela seja no sotam, e ele no segundo andar chutando as portas violentamente.

~ Maddy! Esta me deixando irritado sua vagabunda aparece... Eu deixo você falar que estamos namorando... - ele ri sádico.

  Que merda ta acontecendo aqui, o que foi que ela fez pra esse maluco esta aqui a essa hora querendo fazer isso com ela?

~ Vai Maddy... Eu deixo você chupar meu pau desgraçada de merda! Acha que o mundo vai aceitar você!

Ele dizia "Maddy" em um tom ridículo como um deboche uma forma ofensiva e hostil.

~ É assim que você quer que eu te chame querida, sai pra brincar comigo então sua aberração! - Ele chuta uma porta novamente.

~ Maddy Maddy... Ou melhor... O nerd viadinho Alec... Vem brincar putinha desgraçada, agora aparece filho da puta Eu vou acabar com você, vamos ver se ainda vai gostar de mim quando eu te deixar sem andar... Ou sem respirar! - Os berros iam ficando mais altos a cada porta.

Meu estômago revirou, eu estava presenciando um dos piores crimes possíveis meu coração se partiu e meu ódio cresceu, minha vista ficou escura senti meu coração acelerar eu preciso ficar calma, ou isso pode acabar mal.

— Que se foda! - Peguei o bastão de bolso e sem pensar acertei a cabeça do garoto de quase um e oitenta de altura que caiu no chão feito pedra.

Peguei meu celular e liguei para Hoong, logo e ele e dois de seus irmãos chegaram com a van.

— Levem esse lixo pro galpão... Amanhã bem cedo ele vai ter um presente merecido...

Olhei para a casa e tudo se matinha em silêncio, do lado de fora, olhei a última janela do último andar uma linda menina de cabelos escuros e olhos redondos parecendo ter por volta dos dezesseis anos nos observava.
Olhei para ela e coloquei o dedo indicador em frente a máscara, pedindo silencio, pedindo segredo.

(...)

Não tínhamos placa fixa na Van, todos estavam com suas máscaras e nosso galpão se perdia das câmeras de segurança da cidade, por conta dos atalhos nos ponto cegos, e vez ou outra um "probleminha técnico".

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