04. 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑡𝑦 𝑤ℎ𝑒𝑛 𝑦𝑜𝑢 𝑐𝑟𝑦

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TW: sexo sob uso de substancias ilícitas; relação sexual de índole duvidosa; knifeplay; bloodkink; dependência emocional; leve manipulação masculina.

não revisado.

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A iluminação do lugar era mínima e o som que predominava o ambiente era apenas o vento forte que batia na janela. Estávamos afastados do lugar do evento, em um dos quartos de um hotel qualquer, como sempre.

— Toji... O que estamos fazendo..?

— Shhhh... Eu esperei o dia todo para te ver.

Ele diz tampando minha boca e distribuindo beijos molhados pelo meu rosto. Levanto os olhos para não olhar. Sinto seus lábios colados ao meu corpo. Vim esperando isso não sei porque sinto vontade de chorar.

— Tem algo que eu quero testar com você, minha preciosa. Mas você precisa concordar... totalmente.

Ele falou cessando os selares, me acompanhando até a cama. Me sentei observando ele retirar um pacote prateado do bolso, junto com um canivete tático, de prataria única que tinha sua marca. A marca que Toji deixava em seus trabalhos sujos.

— O que eu preciso..?

Perguntei receosa. Ele viu meu desespero no olhar e sorriu. Com a faca, ele abriu o pacotinho, revelando uma substância com textura pastosa. Ele balançou na minha frente como se eu fosse um cãozinho esperando pelo petisco.

— Para que isso, Toji?

— É algo que eu quero testar... — respondeu deslizando a ponta da faca pelo meu maxilar. Eu sentia meu coração pulsar e ecoar pelo quarto fechado. Mas, de forma contraditória, estava me sentindo excitada, ainda mais pela forma que ele me olhava, sedento por mim. — Você faria isso por mim, não faria, minha bela... Bela... Bela... Cadelinha?

Conforme ele ditava lentamente essas palavras, a lâmina perambulava perigosamente em minha garganta, junto com seus lábios que se formaram em um bico de deboche; a ponta do canivete subia e descia pela pele do meu pescoço, me deixando cada vez mais arrepiada e ébrio.

Eu poderia muito bem negar, mas além de querer, era a chance que eu tinha para tirar algum tipo de informação de Toji.

— Com uma condição.

Balbuciei quando senti a lâmina parar no ponto onde fica a pulsação do meu pescoço, se Fushiguro deslizasse, cortaria minha garganta naquele mesmo momento. Ele apertou minha cintura, sorrindo abertamente, como se estivesse se divertindo muito com aquilo.

— Diga, minha gatinha.

Sua voz bateu contra minha orelha, me arrepiando por inteira. Meus lábios tremiam e eu sentia as pontas dos meus dedos gelados.

— Eu preciso que você me dê algumas informações...

— Que tipo de informações?

Ele arqueou a sobrancelha, empurrando meu corpo sobre o colchão, ficando de joelhos entre minhas pernas, me olhando de cima. Me admirando enquanto acariciava minha panturrilha.

— Sobre os negócios do meu pai.

Uma risada alta e longa foi sua resposta. Eu o observava rir, confusa. Seus olhos até lacrimejaram.

— O que há de tão engraçado?

Perguntei quando o homem recuperou o fôlego depois de tanto rir.

— O que você quer saber?

𝐃𝐈𝐄𝐓 𝐌𝐎𝐔𝐍𝐓𝐀𝐈𝐍 𝐃𝐄𝐖 - Toji FushiguroOnde histórias criam vida. Descubra agora