capítulo 2

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Lucas.

Hoje faz uma semana que reencontrei a minha Maria, uma semana cheia de tormento e rejeição, pois todas as vezes que tento me aproximar ela simplesmente me ignora e isso está me matando, queria pedir perdão, contar a ela meu sofrimento, mas sou covarde demais para prosseguir.  Enquanto isso vejo ela desfilando pelos corredores do hospital, cada dia com uma princesa diferente, como agora, que ela é a chapeuzinho  vermelho.
— Nossa que boca grande você tem — Ela fala e resolvo entrar na brincadeira.
— É para te comer melhor —  Falo bem perto da sua orelha, vejo que ela se arrepia com o meu corpo grande atrás dela, que bom, minha princesa, não é tão indiferente à mim, como demonstra ser. Suas bochechas alvas adquirem um tom de vermelho, parecendo deliciosas maçãs suculentas, sua linda boca se abre e que vontade de ceder ao convite dos seus olhos que me dizem "foda-me", após ficar sem reação por alguns segundos, ela volta ao personagem e eu decido sair da sala, para deixá-la mais à vontade com as crianças. Atendo alguns pacientes e quando está quase fechando o hospital, escuto a porta do meu consultório sendo aberta com violência e Maria entrando enfurecida, ela chega bem perto do meu rosto, mas agora não tem nenhuma princesa e sim, uma menina simples, porém capaz de passar por cima de mim. Analiso seu rosto e permaneço quieto.
— Dr. Rodriguez, vim aqui para dizer que o senhor não tem o direito de me dizer aquelas coisas — Sua boca está tão próxima, que minha sanidade mental está me deixando.
—  Fazer o que, exatamente, senhorita ?—
— Não seja cínico, oras você, você disse que... — Levanto de minha cadeira, ficando agora, bem maior que ela.
— Que ia te comer ? pois saiba que é  o que eu venho pensando em fazer, cada maldito dia desde que você voltou, como um diabo para me atentar com essa cara de anjo imaculado  — Dito isso, puxo seu corpo ao meu e roço meu pau, vejo seus olhos se fechando, pego ela no colo e encosto na parede, continuando a minha tortura, muito mais para mim, do que para ela, a safada quer me matar, pois da suspiros e gemidinhos manhosos, como uma verdadeira gatinha de olhos fechados, continuo a minha tortura, olhando seu rosto se contorcer, quando ela dá um grito, acaba de vez o meu controle e tento de forma afobada desabotoar a sua calça, ela se recupera do orgasmo colada em mim, com o rosto em meu pescoço, quando estou colocando a mão em sua calcinha a mesma pula para longe da mim, afobada, fechando a calça.
— O que pensa que está fazendo ? —  Questiona ainda mole pelo prazer.
—  Nos dando prazer, e ia fazer ficar melhor, se você não tivesse parado, vem aqui amor—  Digo chamando ela, vejo a dúvida em seus olhos, ela se aproxima como uma gatinha, amplio o sorriso, pois acredito que vou tê-la em meus braços, mas o encanto se acaba quando ela me dá um tapa  no rosto.
— Não sou sua meretriz ou melhor enfermeira, doutor, passar bem. — Ela sai cambaleando e eu volto para a minha mesa, alucinado pelo prazer que também tive com a nossa brincadeira. Definitivamente Maria quer me matar do coração. 

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Princesa da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora