cap 4 A chegada ao acampamento

45 5 0
                                    

Na manhã do dia seguinte, acordaram um pouco antes do nacer do sol.

Lúcia, que carregava sua espada nas costas, e, em seu novo cinto, sua adaga e poção. Estava com sono e absurdamente ansiosa, fazia alguns minutos que deixaram a clareira onde passaram a noite e segundo o Sr. Castor, chegariam a cachoeira congelada em breve.

_ Como é Aslan?

_ Ele é um grande leão com uma aura de benevolencia ao seu redor- Descreveu a Sra. Castor.

_ Sério?, Será a primeira vez que verei um leão de perto... Não que eu já tenha visto castores ou faunos antes hahaha.

_ Hahahahahahahaha - Riram junto a Lucía o Sr e a Sra. Castor.

Quando pararam de rir, viram a frente a cachoeira congelada e se aproximaram. Continuaram andando seguindo rio a baixo por umas horas, até que perceberam o começo de descongelamento no rio, e quanto mais andavam, menos neve se via na grama e nas árvores.

Se afastaram do rio quase completamente descongelado e se adentraram entre as árvores. Lúcia se maravilhou com a paisagem e ouviu um barulho a sua direita. Quando olhou, viu a figura de uma mulher feita de flores lhe dando tchau, sorriu e continuou indo atrás do Sr. Castor.

Quando se aproximando do acampamento já era quase fim da tarde e Lúcia começou a distinguir vários faunos, centauros e muitas outras criaturas que só ouvira nos livros que sua mãe e irmã liam para ela antes de dormir.

Quando chegaram na entrada do acampamento, todos estavam olhando pra eles, como se já soubessem que chagariam.

Se me lembro bem, papai já conversou com a mamãe sobre alguma coisa de vigília, pensou Lúcia se lembrando das vezes que escutava as conversas de seus pais, talvez alguém vigie em torno do acampamento, continuou o pensamento.

Caminharam até o final do acampamento com muitas criatura atrás deles. Quando chagaram, ficaram em frente a um centauro e uma tenda, da tenta saiu um Leão Grande e majestoso, seu pelo era tão brilhante que parecia ouro.

Assim que Lúcia o viu, imediatamente sentiu a necessidade de se ajoelhar, Não resistiu aos ínstintos de seu corpo e se ajoelhou perante o majestoso leão. Porém não esteve ajoelhada por muito tempo pois logo Aslan disse:

_Levante-se Lúcia Pevensie filha de Eva. E Sr e Sra Castor. Obrigado por trazê-la em segurança até aqui.

Depois que se levantou, Lúcia percebeu que os senhores Castor pareciam bem orgulhosos de si mesmos.

_Venha Lucy, caminhe comigo- Disse Aslan começando a andar para sua direita.

Antes de seguir o leão, Lúcia deu uma última olhada nos senhores Castor para se despedir e correu atrás de Aslan.

Assim que o alcançou, ele falou:

_ Onde estão seus irmão crianças?- perguntou com voz calma Aslan como se já soubesse a resposta.

_ Eles não acreditaram em mim quando contei a eles sobre Nárnia, então vim sozinha quando tive a chance- Contou meio apreensiva Lúcia.

_ Entendo...- murmurou o leão como se já esperace que isso acontecesse- Os senhores Castor te contaram oque se espera de vc?- Perguntou em um tom de descosto.

_ Eles me contaram da profecia. Mas por isso eu vim, meus irmãos nem acreditam em Nárnia, acho difícil poder convencê-los de vir para lutar em uma guerra, quando acabamos de fugir de uma.

A medida que falavam Lúcia percebeu que estava começando a ficar ofegante, sua garganta parecia fechar e lhe faltava ar.

_ Eu quero ajudar, Nárnia é tão mágica e se o que dizem é verdade deveria ser meu reino. Não quero vê-la afundada em tanta tristeza, más sou só uma criança e nem sei como pegar uma espada.

_ Acame-se primeiro querida- falou Aslan com voz tranquilizadora e colocando uma de suas enorme patas no ombro direito de Lúcia- não vou faze-la trazer seus irmãos até aqui, porém por mais que eu odeie isso, você terá que ficar para cumprir com a profecia. Realmente não gosto do fato de uma criança como você ter que lutar em uma guerra, mas, quando não fazemos por onde cumprir uma profecia, sempre tende a acontecer algo pior.

Ele falou com uma voz tão carregada, que Lúcia não pode deixar de acreditar em suas palavras, tanto de não gostar que ela lutasse quanto de que sempre acontece algo pior quando não se cumprem as profecias.

_ Sem contar que muitas vezes uma profecia encontra um jeito de se fazer cumprir.

_ Então oque fazemos?- Perguntou angústiada Lúcia.

_ Vamos treina-la, ainda temos algum tempo antes da feiticeira perceber que sua magia está enfraquecendo e junte seu exército. Até lá vamos investigar seus suprimentos, tanto de comida quanto de armamento, e vamos treinar você.

_ Será que ficarei boa o suficiente com uma espada para lutar a tempo?- perguntou duvidosa.

_ Eu tenho certeza querida- disse Aslan com certa confiança- Agora vamos volta, temos que preparar sua tenda, roupas e seu cronograma de treinamento.

Andando de volta com o sol se pondo completamente atrás deles, Lúcia não pode deixar de se perguntar oque o futuro a reservava

As Crónicas de Nárnia e a Única RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora